sábado, 31 de dezembro de 2011

31/12

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Chove em demasia por aqui, um temporal e tanto, mesmo assim a internet está firme. Das épocas festivas, as que mais gosto de ficar em paz são, em primeiro lugar, o Carnaval, em segundo, festas de fim de ano. Não estou triste, isso é bom, não me sinto vencida, isso é ótimo, e o que melhorou foi a percepção do fazer.
Não culpo Deus pelo que não consegui, diga-se de passagem, àquilo que só depende de mim. Sei do meu lugar, no que errei e precisa melhorar, e ser esquecido [modo de dizer, afastar das lembranças].
Gostaria muito de escrever sobre devaneios mais profundos, mas não conseguiria manter uma postagem dessas nem por 10 segundos neste blog. Fora isso, tô vendo aqui que falta pouco pra 2012... e sabe o que espanta?! Apreender que a responsabilidade é minha, diferente de pensamentos que ficaram nessa cabeça por tantos anos...
À minha parte... Aquilo que não depende não fico mais esconjurando... um pouco da paz dos pensamentos tá bem nisso, colocar cada coisa em seu lugar, e se sair do lugar, coloca de novo.
Hoje tava pensando no meu querer ser, e meu atual ser não ficou perdido... tive 'meios' de anos muito proveitosos, mas esse tem tudo pra ser por inteiro... começando por atitudes e lugares... nem vou me prolongar... o mais importante é que há de haver outros dias tão bons quanto os que passaram, bons porque mesmo com todas as circunstâncias não desisti.
Boas motivAções pra todos neste 2012! ^^



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

E agora faltam 3 dias

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Pois é, chego ao fim de mais um ano, lembro como tenho me esforçado pra não lembrar do passado, todo período de passado... e ainda vejo algumas coisas muito importantes a serem corrigidas pra que os dias não me tragam tanto tormento.
Tive umas lições duras, que no fim das contas acho que me fizeram crescer um pouquinho, coragem pra enfrentar algumas situações, cumpri o que pude, abandonei caminhos, e voltei pra alguns com aquele desejo que não me deixa morrer. Pra tentar alcançar o coração dos dilemas usei de vários modos, e no fim isso também não passou de ilusão, de uma expectativa melhor pra um momento não bom.
Com estes dias aprendi e entendi que por mais que se prive de sensações e pessoas, isso não te garante estar livre de sofrimentos no corpo e na alma, como se alguém algum dia tivesse dito que estaria garantido, e desde então, já não sairei deste ano do jeito que entrei.

sábado, 24 de dezembro de 2011

8 dias

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Agora pela noite, recebi uma notícia muito boa, da parte do Chefe de Gabinete da Secretaria da Educação de SP, eles vão enviar a nomeação dos futuros servidores do Estado semana que vem, levando em conta que não trabalharão na sexta-feira[29], significa que posso esperar situações beem melhores neste início de ano bissexto.
[...]
Saiu minha nota do Enem, melhor que ano passado, e também aguardarei bons frutos disso neste próximo ano. Voltar a estudar, usar melhor os períodos, em proveito 'efetivamente' próprio. Ainda há tempo pra muitas coisas...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

10 dias

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Se sente muito mais falta de estar 'on line' com algumas pessoas que elas de você, é hora de rever o impacto da virtualidade na sua vida. Acha que estão descabeladas se perguntando o motivo do seu sumiço? Podem até estar, todavia acho quase nulo numa escala de chances.
Já que a minha realidade não tinha graça, a internet me abriu um horizonte sem fim de aceitações, na minha cabeça claro, pois nestes 4 anos só caiu a ficha agora que também não faço parte de nada por ali, e se eu quisesse fazer teria de abrir mão de algumas coisas que se chamam 'eu'.
E fazer parte, por quê? Deve ser pra me sentir 'mais parte' desse lugar, que é o que sempre me pego pensando, e no fundo sei que por não ser parte me incomodo em não ter me achado, se é que realmente não me achei. Hoje penso em como não continuar subvivendo. Não digo que depois de 'instalar' um portal em minha casa as coisas melhoraram, não foi assim, os mesmos pensamentos e até piores continuavam. 
E qual o balanço afinal? De ruim? Hmm, a sensação de não ter iniciativa pra me socializar, tirando os casos da conveniência [que evito ao máximo], questão de sobrevivência mesmo; Várias promessas, com cara de boas oportunidades, que dariam raros contos e muitas crônicas; Um desgaste emocional tremendo, pouca tolerância; E o olhar das pessoas próximas, um tanto de mágoa e tormento.
De bom? Muitas pessoas pra se conversar a [quase] qualquer hora, e não é qualquer tipo de pessoa, são aquelas que gostaria de ter morando na rua ao lado, tá nem é tão assim não; Conhecimento, troca de ideias e experiências; A necessidade de viver de verdade.
Dá pra ver que é um desequilíbrio, pois é, eu deixei que chegasse nisso, já que não havia aqui fora pensei encontrar ali. Conseguem perceber?! Aquilo é um lugar de pseudoaceitação...ou tu é, ou faz de conta que é, ou não é. Se você não curte encher a cara, não tem muito espaço, pode até fazer parte, mas não será muito bem vindo. Se você não curte balada, não terá espaços futuros. Se você não é cult, não tem espaço mesmo, vai se sentir muito burrildo. Se você não faz parte, a sua parte é se achar e ser o seu espaço.
Esse mundo quer que a gente faça parte de muitas coisas, essa ansiedade de fazer parte ou ter algo é o que movimenta muito os círculos sociais, não que isto seja totalmente ruim, mas não vejo alguém por aí pregando bom senso em horário nobre, se é que me entendem.
Só sei que na hora, naquela hora mesmo, que eu mais preciso quem me aguenta é o travesseiro...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

11 dias

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Hoje tá sendo um dia perfeito: cumprindo várias coisas que estabeleci e esta vai ser uma ótima noite, sem maiores pensamentos atormentadores. Já limpei minhas gavetas, joguei vários papeis fora, agora falta tirar todos os móveis do lugar, quero pintar esse quarto logo.
 Nem tenho tantas coisas assim pra dizer, só que cada dia tá contando e ano que vem já tenho 'quests' programadas, só as estratégias que serão definidas aos poucos pra não atropelar tudo e perder minha recompensa. srsrs
O negócio é fazer o que tem de ser feito, nada muito diferente disso, e... é isso.

Post Scriptum: percebi um número maior de leitores do post dos '13 dias', acho que pensaram no fim do mundo, e nem foi essa a intenção, 2011 é o fim de um ciclo particular, e isto todo mundo tem. Com relação aos Maias, acontecendo ou não, todo mundo vai continuar lutando por algo até lá. ^^

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

12 dias

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Bom, enquanto a chuvarada de verão dá uma tregua e minha internet é restabelecida, vou escrever sobre algumas coisas mais nestes últimos dias... tava aqui lembrando das minhas listinhas de fim de ano, e recordei como elas eram feitas antigamente. Puxa, tinha muita coisa hard pra fazer, e eu terminava o ano pior do que começava, porque literalmente, sem brincadeira, a insatisfação me consumia.
Recentemente, de uns 3 anos pra cá, minhas listinhas foram ficando mais realistas, mais 'possíveis'. Acho que na verdade o que me impossibilitava de fazer muitas das outras listinhas era a falta de inve$timento, coisa que a maioria das tarefas requeria. Hoje, tava revisando alguns itens deste ano, e cumpri boa parte deles, e consegui conquistas baseadas nisso também... pois é, quantitativamente tive um aproveitamento de uns 80%, qualitativamente falando 40%, mas ainda dá pra ajustar entre 100% e 75% ainda este ano.
Vou pensar no que não posso deixar de lutar neste próximo ano, e vou fazer uma listinha com coisas novas pra alcançar. O período das férias do serviço é um ótimo momento pra isso, pelo 
 menos pra mim...
 Há 2 dias estou mais centrada no que realizar pra que minha vida 'real' seja menos virtual, não posso dizer mais social, porque aí seria um passo grande demais, e eu não to inspirada pra isso. Não é fácil, mas a rotina faz o hábito parecer algo nato na gente. Já percebi isto em muitas situações, inclusive este ano... é aquela questão do 'sangue frio' com você mesmo, não ligar pra o que seu lado pirracento gosta, já que há um conflito de quereres... aí quem tem de prevalecer é você.
E é isso, vou fazer outras coisas por aqui. ^^

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

13 dias pro fim

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E então, nesse monte de sentimentos acumulados, decidi dar uns tempos nessa pseudo vida. Sabe quando se tem aquela sensação de que você perdeu boa parte das habilidades que tinha antes de pisar num mundo tão diferente? Me desesperei.
(...)
E de tão atraente eu fui sumindo desse lado de cá, brincando até os anos passarem e a brincadeira render mais confusão que soluções pra determinadas questões-problema.
(...)
Tudo foi um hábito. Hábito pra deixar, pra começar... pra aprender e esquecer o que aprendi. Não é legal dar voltas, nem ameaçar iniciar alguma coisa, a expectativa que se produz quando não produzo fica proporcionalmente cruel à minha frustração.
(...)
Meu receio e bloqueio de várias coisas reside na seguinte questão: "será que 'AMANHÃ' tudo isso vai valer a pena? Hoje, agora, me parece tão mais concreto". Hmm, ontem era meu amanhã que também foi meu HOJE. Me baseei nas velhas situações e projetei as mesmas circunstâncias pra amanhã, e lá se foi mais um hoje perdido. E de hojes perdidos tenho um passado frustro.
(...)
Não dá pra deixar pra amanhã o sossego dos pensamentos. E o novo me traz muito desassossego, ansiedade... vou pegar carona nestes dias que se aproximam e dar jeito nessa pirraça toda...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Eu comigo

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Não sei descrever quantas coisas ocorreram nestes dias, e não vou perder o toque dos meus dedos neste teclado contando tais coisas. Boa parte foi boa, confesso.
Reflito sobre rumos pra novas oportunidades, e qual não é a surpresa quando a gente descobre que o que falta é a lógica, o sangue frio, com a gente mesmo. E o 'só por hoje' do dia a dia passa a ter uma importância extrema, já que o futuro sempre bate à porta a cada minuto, e o passado é o passado de agora há pouco.
Só por hoje fui rude, e disse não pra várias pirracices internas, e ganhei respeito próprio; só por hoje imaginei como seriam determinadas situações, e sei da importância de finalizá-las; só por hoje pude refletir bem mais sobre esse 'eu' interior, que não pode ser medido por este eu 'exterior'... basta os julgamentos diários, como pode alguém estar tranquilo com uma luta em si?!
(...)
O tempo passou. Cresci. Essa é a realidade. O tempo... as circunstâncias vêm mostrando a necessidade, latente, de estabelecer o equilíbrio interior, já que no fim das contas, por mais que possam falar algo, ninguém paga tuas contas, ou vive tua vida por você... pense nisso, "não vivem" por você... e suas maiores batalhas são solitárias, tu contigo, e 'os outros' só veem resultados.
(...)
E eu aqui ouvindo Angie Stone, algumas músicas muuito legais, que eu nem imaginava que estavam escondidas na imensidão do HD... por mais que a gente se prive de situações e pessoas, isso não garante que não sofreremos, e que estaremos livres de sermos atormentados pelos nossos pensamentos.
Como é difícil guardar determinadas sensações que alguns me provocam... tudo parece muito importante, do ponto de vista do que observa, exceto, o observador. Isso é mau! Vejo muitos caquinhos nos cantos desse lugar, ou eu ajunto ou deixo a sujeira poluir o ambiente, aliás é essa sujeira que incomoda... que bom que incomoda, há nisso um mínimo de propulsão pra começar mudanças.
(...)
Tô muito reticente... queria poder dizer várias coisas, mas muuitas mesmo, mas não consegui organizar as ideias, vim pra cá com o intuito de tirar essa sensação de 'vou explodir'. Os 'portais' me assombram ao mesmo tempo que me [apoiam] dão opção de fugir da realidade. No fim das coisas, srta, é isso: ou você fecha a porta, dá adeus e segue, ou faz isso que acabei de dizer... olhar pra dentro, pra perto.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pausa

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Posso dizer que o fato da minha net estar instável também ajudou. Tenho pensado muito, ouvido muitas coisas, e gostado bem pouco. Minha cabeça tá doendo... fico atrapalhada só de começar a pensar em um monte de coisa... vozes demais alteram meu humor, pessoas demais juntas alteram meu humor, solidão demais junta altera meu humor. E eu? Bom, eu gostaria que tudo se resolvesse, logo pela manhã, como são os desejos a meu respeito por parte dos meus pais. Cansei... minha dor de cabeça não tem sido como as demais, têm parecido muito mais reais que dantes, até o momento tava indo muito bem escondendo sob tapetes, mas... Até novos bons ventos...

domingo, 23 de outubro de 2011

Será?

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Aqui estou eu, nessa madrugada, pós prova cansativa mas bem humorada, e porque não bem feita. Habitualmene, pensando com meus botões, o motivo, a razão de toda essa correria, de tudo isso que tenho feito, e achei uma resposta nisso: é tudo por mim. É, eu admito, não é por meus pais, nem por outras pessoas, é por mim.
Por acaso, deveria ser por outra pessoa? Não, é que olhando pra alguma situações passadas esse 'insight' é algo bem novo. Faculdade, estudos, provas, emprego, dinheiro, conforto, segurança, castelo, horta, jardim, piano, gatinhos, amigos, vida, liberdade. É o que penso pra mim, é o que venho tratando e lutando pra mim.
Há tempos, passei uns anos dentro de casa, e a sensação que tenho quando olho pra trás é a de ter vivido um sonho ruim, pois me parece que a vida mesmo começou de uns 4 anos pra cá, e a sede que antes nem parecia existir hoje tenho de monte... conhecimento, conhecimento...
No entanto, há aquela etapa mais dura, a fase de terminar o que necessita ser terminado, e será que eu preciso de tudo isso mesmo? Às vezes fico perguntando... e penso, e olho pro nada, e sei que preciso... é aquela luta interior, que abre espaço pra todos outros tipos de vitórias, que quebra correntes e dá novas sensações e sentidos.
Será que preciso disso tudo? O que seria dessa pessoa sem isso tudo? Vale a pena? Sim, tudo indica que sim.... o show tem que continuar...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Poucas palavras, só isso.

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Senti antigas sensações de 'não sei o que fazer' hoje, mesmo assim, consegui me segurar, e estou conseguindo me segurar, e continuar... qual seria a graça da vida sem algumas situações pra ter com que aprender, né?!^^

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Atitude de hoje: mental

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Não podia deixar de falar sobre isso agora, é até uma maneira de desabafar, e contar algo bom, muito bom que me aconteceu.
Numa conversa, agora há pouco, minha mãe disse que a amiga dela veio aqui em casa, com um cachorro que veio da cidade de onde trabalho, e a amiga perguntou se minha mãe queria, e ela disse que não. Até aí tudo bem. Então, como sei que a língua da amiga não se contém na boca, e minha mãe fala bem pouco, eu perguntei: 'por acaso, você não comentou nada do meu local de trabalho pra ela, né?!' Aí, ela mais que raivosa disse: 'você acha que eu falaria pra ela que você foi atrás de um homem em outro estado? Acha que eu sou idiota de contar que sua vida é esse computador, e que você fica altas horas nele de madrugada? Se enxerga, sou muito mais esperta que você! Acha que vou fazer você passar vergonha na frente dos outros? Pode ficar sossegada.' Adaptando, ela disse as coisas desse modo aí.
Não vou negar não tive reação alguma, a não ser sentir um soco forte no estômago, sim ela me pegou de surpresa. Como na maioria das vezes, olhei pra ela, não disse nada, entrei no meu quarto e fechei a porta. Aí começa tudo de bom.
Sinceramente, achei que fosse chorar, por uns momentos desejei do fundo do coração sair daqui o mais rápido possível, mas tenho lições a aprender e lutas pra ganhar, e como sei que ela gosta muito de usar coisas contra mim, procurei mudar a minha percepção, de vítima do momento para compreensão das coisas. O que eu fiz, está feito. Se foi o correto, o tempo já se encarregou de dizer. Aprendi algo com tudo? Sim. Foi uma boa lição? Claro. Estava ciente de quase tudo, mas já sabia muito bem o que poderia vir a ser usado em qualquer momento, e o momento chegou, e foi esse. Ótima hora pra praticar a temperança, a paciência, o eu comigo.
Uma pessoa frustrada que poda ao máximo o corpo de quem vive sob o teto, mas não consegue segurar a vida, essa é um pouco da minha mãe. Não tem muita força de vontade pra mudar, ficou acomodada com algumas situações na vida... casar não é profissão pra mim, sinto muito, meus ares são outros...
A questão é... eu costumo pensar como aquela que é muito 'tadinha' perantes os pais. Desculpa aí, moça, mas você sabe de onde veio e pra onde tá indo. Você pulou dessa cama como um tigre! Supera-te!

sábado, 15 de outubro de 2011

Introspecção

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Segundo o Sabe-toodle, "é o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Dentre os possíveis conteúdos mentais passíveis de introspecção, destacam-se as crenças, as imagens mentais, memórias (sejam visuais, auditivas, olfativas, sonoras, tácteis), as intenções, as emoções e o conteúdo do pensamento em geral (conceitos, raciocínios, associações de idéias)."
E eu aqui no silêncio, olhando e não dizendo nada, observando tudo numa sensação muito boa de estar calada, volto a pensar no motivo da minha contenção... credo, chega né?!
Acho que a bagunça mental existe pra provocar a necessidade de 'colocar as coisas em ordem', sabe? Apesar que já vi muita gente que gosta de ficar no meio da bagunça (tipo eu), mas até isso tem seu tempo certo de acabar, de algum modo mas tem. Meu coração diz 'é isso que você precisa fazer', e a minha mente 'é melhor ver todos os casos de sucesso/fracasso, os mínimos detalhes, os prós, os contras, fazer estatísticas, estudar tendências, variantes', sem chegar num senso comum. É como várias pessoas falando alto numa reunião, sem objetivo, sem solução, no fim todos estão cansados, não se fizeram entender nem se entenderam.
Não to dizendo que é partir pra construção sem pensar nos alicerces, não é isso, mas até que ponto pensar demais não é um modo de fazer de menos? Oo E o tempo passa, e é aquele 'e se, e se', e as oportunidades passam, e como gato que estranha visita desconhecida, vai correndo pra debaixo da cama.
As pontas dos meus dedos estão inflamadas, acabou a 'solução temporária'...não há mais nenhuma desculpa possível pra procrastinação... que bom...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lembranças

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De uns dias pra cá tenho ouvido muitas músicas que fizeram parte dos meus 13, 14, 15 anos, caramba, olhando do ponto que estou hoje, me dá uma saudade, mas não vontade de voltar no tempo. Ainda bem que existe YouTube pra encontrar músicas que fazem tão bem pra memória de alguns acontecimentos.
Naquela época eu saía mais, havia acabado de mudar de casa, fui pra um colégio diferente, após 8 anos no mesmo... ali ninguém me agrediu fisicamente como na outra escola, e era bem mais respeitada, não sabia lidar com gente que encarava 'feinhos' como as pessoas mais nojentas da face da terra... srsrsr
A partir dali eu achei que muita coisa ia mudar, pois meus 18 anos estavam próximos... pulando pros 23 anos, eu vi que realmente não havia perdido todo o esforço e força de vontade da época da escola, não foram os anos dentro de casa que me deixaram menos a fim, e olha que só passei a ter internet no fim de 2008, paga por mim mesma, encho a boca pra falar, sei que se dependesse dos meus pais eu poderia fazer o que quisesse mas não teria o que tenho hoje, inclusive um pouco mais de paciência e tolerância.
Meu 'começo' de vida pode não ter sido dos melhores, cheguei a uma fase de achar que não haveria nem depois, e mesmo com aquele tempo em branco aqui estou eu, acho que por isso meu nível de autocobrança cresceu bastante, porque no fundo eu sei que posso mais... devo tá me superestimando, mas sei lá, eu posso mesmo...

sábado, 8 de outubro de 2011

Resumo dos dias

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Há um tempinho, não tenho mais saco pra msn, orkut, e se uso algo, efetivamente, é mais no serviço, e até isso já me entediou. As semanas, ao contrário de outras, têm sido bem corridas no trabalho, verão chegando, pressão às vezes cai kkk e tudo o que eu faço fora do local de onde trabalho faço pela manhã, haja morro pra subir.
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Tenho corrido bastante com consultas, e providenciação de documentos, já que logo vem um novo emprego por aí, e como diz no edital 95% das coisas requeridas é tudo 'a expensa do candidato', e quanta coisa... exames que nunca fiz na vida, exames laboratoriais, declarações governamentais rubricadas... sem contar o agendamento das férias, muito serviço - papel pra tudo que é lado, quero pelo menos tirar meus 30 dias de folga até começar em outro serviço.
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Tudo isso lembra bem a minha correria quando consegui a bolsa pra faculdade, nossa, dezenas de folhas, e assinaturas, e comprovações, e saí com um ano e meio, deixei pra trás uma conquista, mesmo assim não há remorso, hoje minha mente está num caminho bem mais definido, pelo menos no que diz respeito aos estudos. Parar de estudar é algo que não me agrada, durante esse tempo pós faculdade continuei e continuo estudando muitas outras coisas, das quais gosto. Falando nisso, ENEM logo está por aí, e eu revendo algumas matérias, ano que vem voltarei a estudar.
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Olhei pra tudo que aconteceu nesta semana, e pensei: 'caramba, tenho orgulho de você!', aquela sensação de não parar no tempo, não optar por conformar, e mesmo com todas as situações que entristecem eu sei o que posso conseguir, quando realmente faço o que tem de ser feito. Aprendi a lidar com algumas situações no serviço, aprendi a dizer 'não posso agora', e a olhar aquilo que outros não têm vontade de fazer como 'se faço, aprimoro o que faço'.
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Olhei pros quilos que ainda faltam pra chegar no meu objetivo palpável, e não consegui ver aquilo como 'nossa, falta tudo isso ainda', foi uma percepção totalmente diferente, aquela sensação de algo quase impossível, como algo realmente conseguível (se é que esta palavra existe), tipo, nem é tanto pro tanto que consegui tirar da minha vida até agora.
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Não gosto muito de falar de religião, e minha mãe adora relacionar isso a determinados 'fracassos' da minha vida, nessas horas vejo que tenho o dom da paciência... enquanto ela diz 'faça um voto que tudo isso muda' eu digo 'não tenho fé pra tanto, tenho de fazer algo, não posso esperar sem fazer nada'... aí começam as discussões, não acaloradas claro, mas que mostram a diferença do que nós acreditamos e fazemos no momento.
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Fiquei com uma imagem de Deus muito estranha e triste na cabeça... enquanto uns conseguem seus milagres sem fazer por onde, ou só orando e acreditando, e outras coisas barganhosas, eu prefiro fazer algo de concreto (por necessidade minha de saber que posso), com as próprias mãos mesmo (não egoisticamente falando, mas por não esperar 'cair do céu'), quem sabe Ele me ajude nesse caminho, até porque, o que consegui até hoje foi devido a eu ter usado de forças (nem são tantas, senão já teria emagrecido há tempos)... vai que isso seja uma lição pra minha vida, vai que comigo Ele queira que seja assim, né?
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Algumas decisões do ano passado e desse ano refletiram no meu bolso... (nossa, isso até parece postagem de final de ano, ainda bem que não, tenho tanta coisa pra contar de bom até lá) Fizeram bem por um tempo, e não me condeno por estar (momentaneamente) nesta situação, foi algo que EU procurei, que EU fui atrás, só não achei que fosse pra tanto, acho até justo... por um lado tive uma grande lição de tudo isso: cuidado com loucuras, reflita! Até que foi bom.
...
Foi uma ótima semana esta, mais comedida que outras, e cá estou, refletindo de novo nos sentidos bons e reais pra viver mais um dia. Você foi bem, Fabiana! Vamos fazer mais um pouco pra amanhã ser melhor...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Coragem...

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Pra viver, morrer, desistir, continuar. Hoje caminhando de volta pra casa, fui olhando as pessoas, e fiquei perguntando qual o motivo de tanta vergonha, receio, como se eles pagassem minhas contas, ou me segurassem nos meus piores dias... quanta coisa já deixei de fazer.
Viver não é pra qualquer um, sobreviver também não... vim pensando nas minhas crenças, naquilo que com o tempo ficou meio que 'verdadeiro' pra mim, mesmo sem muito sentido, e que hoje sempre tenho que estar de olho pra não seguir os velhos caminhos.
É fácil, muito fácil ficar no chão depois de cair, difícil é a consciência te dizendo que ali não é o seu lugar, não é pra se acomodar... coragem... de continuar mesmo sabendo que o tempo não volta, que não vai haver momentos pra 'recuperar' situações, só novas, estas sim, estão prontas pra se usufruir.
Eu me admiro, admito que me admiro, por tudo, por sair de uma situação de completo isolamento pra novos horizontes, nos quais eu consegui muitas coisas - pouca modéstia mesmo - pelos meus próprios méritos, coisa ainda difícil de acreditar vindo de mim.
Coragem de dizer que sofri, sofri por acreditar, e por falar nisso hoje um colega que saiu do serviço em que trabalho me disse 'você é muito sensível, e acredita muito nas pessoas', ainda tô pensando se isso é algo bom ou não. Ser sensível, não sei, acho que escondo bastante disso, pra quê deixar todos saberem, né? Acreditar muito nas pessoas, também é algo que ainda prevalece em mim, apesar de muitas situações por aí.
Coragem de falar, de retrucar quando se está no direito, de não ser qualquer para-raio de gente que gosta de descarregar suas 'benevolências' pelos cantos... coragem...
Coragem de dizer que não consegue muito dar crédito total pra algumas coisas, sabendo que com isso se evita que toquem em qualquer assunto doente... não me contento em mim... não tive coragem pra sair daqui, e quero continuar tendo coragem pra seguir... em frente... porque seguir é bem relativo...
Coragem... coragem... é isso... coragem... não vou ser demagoga, a estrada entedia, ainda mais sabendo o que se vai encontrar nela, mesmo assim, pra se conseguir determinados resultados há determinados caminhos, conhecidos ou não sempre há de haver caminhos... pra se chegar lá... e a satisfação está no meio...que leva a esse fim.

domingo, 2 de outubro de 2011

Coisas da semana 39

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Que venha 2012! Antes disso, tenho provas a fazer, ENEM chegando, novas oportunidades boas pra educação aqui na minha cidade, incluindo a abertura da FATEC (até que enfim), a instalação de um Instituto Federal (era tudo que eu queria aqui), vou me bandear pro lado da informática, ou matemática com informática. Assim que eu estiver de boa faço o que curto mais, que acho legal, que é o Direito.
Pois é, gente, primeira vez que passo - dentro do número de vagas - num concurso estadual, isso é muito legal, foi motivo de muita alegria pra mim semana passada, pois fiquei sabendo no sábado (24). Agora estou correndo atrás dos exames, e outras coisas que necessito entregar quando a perícia for agendada.
Faltam 3 meses pra terminar este ano, fiquei lembrando de como comecei bem, e vou levar essa inspiração pra estes dias. Joguei fora coisas do passado, me fez um bem tremendo, preciso terminar a limpeza de papéis inúteis que guardo durante o ano, adoro fazer isso quando o ano está pra terminar, sinto que estou jogando tudo de ruim fora, e deixando o novo se sentir à vontade.
Ano que vem volto a estudar, a ter a vida que gosto, trabalhar e estudar é muito bom, agora preciso arranjar mais espaço nessa minha vida pra me divertir e sair com meus amigos, meus poucos amigos muito importantes.

Boa semana.^^

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PSDB, educação pública e você: nada a ver.

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Ontem, dando uma passadinha pelo 'face' na hora do almoço li algo no mínimo beeem indigesto, vejam só:

"Projeto do governo estadual de São Paulo pretende mudar currículo do ensino médio e diminuir em 20% o número de aulas de português e matemática."

Esse é o governo que alguns amam, o da 'aprovação automática: tem dificulade mas passa mesmo assim', que até hoje os funcionários da educação ainda não conseguiram tirar do poder, que é todo olhos pra saúde, e todo surdo pros clamores da educação paulista. Exatamente em 2011 faz 10 anos que terminei o ensino médio, e já naquela época éramos muito prejudicados por greves e dificuldades em arranjar próximo de casa uma vaga pra estudar, e já naquela época também, estudava quem queria, quem se interessava.

"Se colocada em prática, a nova matriz curricular reduzirá a carga horária das matérias em que os alunos têm dificuldade: o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) mostra que 57% dos alunos do ensino médio estão abaixo do básico em matemática e 38% deles não absorveram conteúdos mínimos em português."

Pronto resolveu-se o problema!! É só diminuir! Quando eu li dificuldade automaticamente me saltou aos olhos a esperteza desse governo com relação ao aproveitamento dos alunos, então a situação fica a seguinte: nas pesquisas o Estado não será mais envergonhado pelo baixo aproveitamento, pra isso basta diminuir a carga horária, e este mesmo resultado, baseado nesta carga diminuirá (será?) , os aluninhos com baixo rendimento/vontade de aprender serão beneficiados com a diminuição (forçação de barra) dos estudos em matérias "básicas"; oras, se as matérias básicas (que são essenciais) serão cortadas imagine futuramente as outras! Continuemos:

"Em nota, a Secretaria de Estado da Educação diz que o mais importante não são as mudanças sugeridas para a carga horária, mas a possibilidade de as escolas oferecerem currículos diferenciados. As alterações tornarão o currículo mais atrativo, deixarão o jovem mais preparado para o mercado de trabalho e diminuirão a evasão no ensino médio, argumenta o governo."


Como uma grade curricular, com pouca atenção na 'língua mãe' e diminuição do poder de provocar a mente dos adolescentes vai ser bem sucedido dessa forma? Como será mais preparado escrevendo 'concerteza' dessa forma?? Eles acreditam em fada do dente, só pode, acham que com tudo isso vai diminuir a evasão? Isso é um prato cheio pro 'tanto faz, acho que não vou amanhã'.
Pelo jeito, esse tipo de notícia não fez o mínimo de diferença pra alguns, estamos em pleno Rock in Rio, atenções voltadas pra outras coisas, ótima oportunidade de estudar, votar e aprovar projetos 'golcontra'.

Depois de toda minha ladainha, mais ou menos patriota, quero deixar algo claro pras próximas turmas que vão aparecer na educação pública: ou você se esforça pra estudar, ou comece a criar, agora, seu futuro sem futuro. Nesse momento, quem já passou pelo ensino médio, e era tirado por só ficar entre 'sala e biblioteca' vai entender, e saber reconhecer o quanto foi bom ter ido além da sala de aula, pois só aquilo que a gente aprendeu não foi o suficiente, e ainda não o é. Vocês fizeram parte da era PSDB, estão vendo o que acontece nas escolas, faça o povo de berço tecnológico ter um motivo a mais pra querer crescer por si só, não coma da educação mastigada desses anos, vá além da sala de aula, ela não é mais treino pra vida.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,no-ensino-medio-sp-quer-menos-portugues-e-matematica,778420,0.htm

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pensamentos do fim de semana

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Tantos momentos de 'hora da verdade' tive, até quando isso vai ser assim... Eu complico, dificulto meu próprio caminho. Se eu deixar a armadura frouxar não haverá vida... já passei da fase de sobreviver, isso é mais que nítido pra mim.
Tive um momento sublime de amor próprio, preciso transportar essa força toda pra ação, ainda bem que minha internet resolveu colaborar, pra eu poder espalhar ideias que não tenho vontade de falar. Só preciso mudar, só isso, recorrente... simples... tão simples que é complicado por quem gosta de complicar. Pouca coisa nesse mundo vale a pena, mas se você tá na certeza que o que faz pode gerar um bem tanto pra alguém quanto pra si, não há o que diga que seu esforço não é bem vindo.
Fui ao parque esse fim de semana com um amigo que conheci na faculdade... caminhamos bastante, rimos muito, colocamos as conversas em dia, nos divertimos, antes da gente se encontrar no ponto onde combinamos eu fiquei perto de um grupo de jovenzinhos de cabelinho 'chapado', fiquei torcendo pra que meu amigo chegasse logo, tava suando frio perto daquele pessoal, confesso que me deu até vontade de voltar pra casa, mas que bom que não fui.
Caramba, preciso voltar a 'viver consciente', essa vida automática e cômoda molda e facilita a falta de movimento. Senti novamente nesse fim de semana que eu preciso estar perto de pessoas estranhas, sair de casa pra viver por prazer, e não somente por dever/necessidade, que é o predominante até o momento.
Tenho um longo caminho pra percorrer em pouco tempo... sem perder tempo com coisas passadas, moça! Aliás, falando nisso, fiquei esperando o Diário Oficial pra saber se havia passado em outro concurso, eita coisa boa! Adoro essa sensação de 'vc conseguiu mais uma vez'... muita coisa boa pra acontecer, e esse ano ainda nem terminou, e por mais incrível que pareça, tem sido um dos melhores anos da minha vida, fiz muuuita coisa, não canso de escrever isso, fiz mesmo, e cresci, e lutei, e continuo e é isso. 
Não posso parar, minha alma ainda acredita em mim! Preciso honrá-la apesar de todas as situações, há pressa, há um caminho... cheio de pedrinhas, há aprendizado, há a necessidade da responsabilização, a longo prazo sou eu comigo mesma, eu não parei, só estou andando devagar, logo tomo ritmo novamente.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Desconheço

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Já ensaiei pra escrever sobre isso há tempos, mas minha coragem dá voltas, aquela vontade de ficar longe de algo desconhecido, aquele bicho que você não sabe se irá te morder, te matar, fazer nada. Tenho vinte e oito anos... vinte e oito...
Não sei o que efetivamente seja o amor, apesar de achar já ter experimentado algo próximo disso... não sei o motivo de falar sobre esse sentimento agora, à medida que as letras escorrem pelos dedos eu sinto como devesse esconder isso, esconder de todos, principalmente esconder de mim. É bom não lembrar do sentimento de falta, é bom lembrar que a vida segue com ou sem alguém... detesto escrever sobre esse assunto, mas hoje foi inevitável.

Perdoem-me!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Causos da semana 36

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Esta que semana! Que dias mais corridos! Independente de tudo isso gostei muito de tudo, aproveitei pouco, mas aproveitei. Pensei em escrever várias coisas durante estes dias, mas achei melhor não.
Bom, eu vinha por um tempo evitando de encontrar uma pessoa, mas pra deixar minha alma (e de um certo modo) libertar a pessoa, nos encontramos. Muitas sensações ruins, coisa estranha mesmo, medo, medo, medo, no entanto foi bem tranquilo, fiz a minha parte. Os obstáculos não são tão grandes quando os vemos - e encaramos - de perto, bem perto.

Enquanto isso, continuo eu comigo. Equilíbrio. ^^

sábado, 3 de setembro de 2011

Ela... um pouco eu...

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“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aquilo não sou eu

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Por algumas vezes, não poucas, eu pude perceber o quanto sou estranha, pra lidar com situações estranhas e com pessoas estranhas. É até engraçado, muito pouco engraçado, ver que o que se está fazendo atinge aquela parte do seu eu que realmente gosta de ser.
Não é simples explicar, mas acredito que muitas pessoas nessa vida já fizeram algo pra agradar e terem o retorno da atenção/reconhecimento de alguém, de alguns, alguma coisa. Como é bom poder chegar no limiar entre você e aquilo que acha que é você, neste momento é nítido ver qual lado do seu eu é o mais forte, qual parte de você é o que mais gosta, ter a certeza do tipo de pessoa que é e que te faz bem.
Por diversas vezes, nesses últimos meses, tenho experimentado essa sensação, esses dois mundos, forçando aquilo que eu não sou efetivamente, mas por um segundo me obrigo a ser pra ter algo tão ínfimo, tão abaixo do que mereço ter.
Ontem, pela noite, pedi desculpas, desculpas a mim, sinceramente não prometi que não acontecerá mais - trabalharei pra isso - mas uma coisa eu descobri, está tudo bem, aquela verdadeiramente não sou eu.
Que noite boa pra dormir. ^^

domingo, 28 de agosto de 2011

Voltar-me a mim - semana 34

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Balanço da semana: positivo. É com esse olhar que fecho este domingo, iniciando uma nova semana e relatando situações da que passou. Fiz tanta coisa que valeu a pena nesses últimos meses, e de tanto valer a pena quero continuar. Tive um primeiro semestre produtivo, e meu segundo semestre promete muito também.
Há algum tempo, escrevi algo mais ou menos assim: não há nada melhor que lutar pela gente mesmo - frase egoísta eu sei - mas e daí, se eu estou bem comigo isso reflete pra todos que estão perto. Nesses últimos meses não posso dizer que me larguei, porque não foi isso que aconteceu, só deixei de lado meu comprometimento com a mudança que reamente quero encontrar, e de olho nesta mudança cá estou eu no caminho de novo, e me olhando com mais empatia, eu não o abandonei, só parei pra ver o quanto é importante voltar pra mim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Concursos e a vida

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Não sei o que pensam de mim quando me olham todo dia naquela pracinha, e também não sei mensurar a satisfação que me dá e a motivação de superar limites. São mistos de sentimentos: alegria, chateação, satisfação, desânimo, tristeza, orgulho, perseverança. 
Assim que entrei pro mundo dos concursos vi que algo de bom eu estava trazendo pra minha própria vida, tão bom quanto o hábito de estudar - independendo de prova marcada ou não - é você com você mesmo saber onde precisa melhorar, focar, esmiuçar as palavras feito cartas de amor. E não é só isso, a sensação depois de uma prova é de dever cumprido, e como é gostoso saber que o que se estuda com afinco, mesmo que solitariamente, dá resultado.
Não sei dizer, de tudo o que até agora aprendi com os concursos é que não se pode deixar a peteca cair, é isso que to procurando trazer pra minha vida também, logo logo outros concursos surgirão, e desde já quero estar fila, garantindo a minha vaga.

domingo, 21 de agosto de 2011

A preguiça humana texto de Dráuzio Varela

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Se você é daqueles que esperam a visita da disposição física para fazer exercícios, desista

Mal desembarquei no aeroporto Santos Dumont, dei de cara com uma jibóia contorcida que avançava em passo de procissão. Era uma fila longa e grossa constituída por mulheres com trajes formais e homens de terno escuro, ejetados pelos aviões que aterrissavam no primeiro horário da manhã.
Usuário contumaz da ponte aérea que liga São Paulo ao Rio, jamais havia me deparado com aquela aglomeração ordeira.
Assim que a jibóia fez a curva, saí de lado para enxergar a origem do congestionamento. Não pude acreditar: a fila desembocava na boca da escada rolante. Ao lado dela, a escada comum, deserta como o Saara.
Imaginei que houvesse alguma razão para tanta espera, quem sabe a escada mecânica estivesse obstruída; mas, como não percebi nenhum obstáculo, caminhei em direção a ela. Não fosse a companhia de um rapaz de mochila nas costas, dois degraus à minha frente, eu teria descido no desamparo.
Se ainda fosse para subir a escada rolante, o esforço maior e a transpiração àquela hora da manhã talvez justificassem a falta de iniciativa. Os enfileirados, no entanto, berrando em seus celulares, em pleno vigor da atividade profissional, recusavam-se a movimentar as pernas mesmo para descer.
Se perguntássemos para aquele povo se a vida sedentária faz bem à saúde, todos responderiam que não. Pessoas instruídas estão cansadas de ler a respeito dos benefícios que a atividade física traz para o corpo humano: melhora as condições cardiorrespiratórias, reduz o risco de doenças cardiovasculares, reumatismo, diabetes, hipertensão arterial, câncer, degenerações neurológicas etc.
Por que, então, preferem aguardar pacientemente a descer um lance de degraus às custas das próprias pernas?
Por uma razão simples: o exercício físico vai contra a natureza humana. Que outra explicação existiria para o fato de o sedentarismo ser praticamente universal entre os que conseguem ganhar a vida no conforto das cadeiras?
A preguiça para movimentar o esqueleto não é privilégio de nossa espécie: nenhum animal adulto gasta energia à toa. No zoológico, leitor, você jamais encontrará uma onça dando um pique aeróbico, um gorila levantando peso, uma girafa galopando para melhorar a forma física. A escassez milenar de alimentos na natureza fez com que os animais adotassem a estratégia de reduzir o desperdício energético ao mínimo.
A necessidade de poupar energia moldou o metabolismo de nossa espécie de maneira tal que toda caloria ingerida em excesso será armazenada sob a forma de gordura, defesa do organismo para enfrentar as agruras dos dias de jejuns prolongados que porventura possam ocorrer.
Por causa dessas limitações biológicas, se você é daquelas pessoas que esperam a visita da disposição física para começar a fazer exercícios com regularidade, desista. Ela jamais virá. Disposição para sair da cama todos os dias, calçar o tênis e andar até o suor escorrer pelo rosto nenhum mortal tem.
Encare a atividade física com disciplina militar ou esqueça-se dela. Na base do “quando der, eu faço”, nunca dará.
Falo por experiência própria. Sou corredor de distâncias longas há muitos anos. Às seis da manhã, chego no parque, abro a porta do carro e saio correndo. Não faço alongamento antes, como deveria, porque, se ficar parado, esticando os músculos, volto para a cama. Durante todo o percurso do primeiro quilômetro, meu cérebro é refém de um pensamento recorrente: não há o que justifique um homem passar por esse suplício.
Daí em diante, as endorfinas liberadas na corrente sangüínea tornam o sofrimento mais suportável. Mas o exercício só fica bom, de fato, quando termina. Que sensação de paz e tranqüilidade! Que prazer traz a certeza de que posso passar o resto do dia sentado, sem o menor sentimento de culpa.
Se eu perguntasse às pessoas daquela fila por que razão levam vidas sedentárias, todas apresentariam justificativas convincentes: excesso de trabalho, filhos que precisam ir para a escola, obrigações familiares, trânsito, falta de dinheiro, violência urbana.
No passado, diante desses argumentos, eu ficava condoído e me calava. Os anos de profissão mudaram minha atitude, entretanto: escuto as explicações em silêncio, mas não me comovo com elas. O coração vira uma pedra de gelo. No final, quando meu interlocutor pergunta como poderia encontrar tempo para a atividade física regular, respondo:
“Isso é problema seu.”

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Coisas da semana 33

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Primeiro passo: o tênis. Segundo passo: com o tênis... Fazer de pequenos momentos grandes realizações, de passada a passada o caminho pra vida... e que caminho, não dá pra parar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Caminho diferente

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Relacionar notas fiscais, redigir ofícios, entregar documentos na prefeitura, resolver problemas, todo dia é assim. Situação comum em qualquer tipo de trabalho, imagine o setor público.
Costumo fazer o mesmo caminho, e hoje - agora estou tendo muitas lições diárias - resolvi ir por outro caminho, curiosamente, é um caminho totalmente sem sombra, mesmo assim fui, e fui pensando, e gostei.
Pequenas mudanças... e um tantinho de satisfação. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coisas da semana 32

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Entrei no shopping pra pagar uma conta, e tinha um tumulto na frente da loda TODOPODEROSO TIMÃO, aí eu perguntei: quem é? E me disseram: é o Neto. Noss... na mesma hora fui pra fila, e aí está minha camiseta... Autografada pelo craque Neto... ex-jogador do Corinthians... admiro pra caramba... simpático mesmo, presentão de aniversário. ^^

A sauvinha em meu 15 de agosto

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Entre 12:18 e 12:34 tive o prazer de observar um dos presentes mais inusitados que alguém pode ganhar num dia de aniversário. Eu estava na hora de almoço, e como de costume fui sentar à sombra da árvore da pracinha mais gostosa da cidade onde trabalho, pra ler e estudar. Ali o frio não é tão frio, e no calor sempre há sombra, vento fresco, e claro, a lição das sauvinhas.
Onde sento (não tão perto, claro) tem uma casinha de formigas, não havia ainda parado pra notar o trabalho delas, mas hoje, especialmente hoje, não consegui ter atenção alguma na leitura, só me satisfiz quando parei pra contemplar a cena.
Ventinho fresco de primavera próxima, muita folhas no chão, e o lar das sauvinhas fica em cima da calçada, ali no cantinho da sarjeta, e pra que possam levar as folhinhas as formigas sobem uns 20 cm de 'paredão', e andam outros 30, aproximadamente, para chegar à casinha.
Fiquei, nestes poucos minutos, vendo a cena de uma sauvinha teimosa, que levava uma folhinha duas vezes maior que o próprio tamanho. Ela pegou a folha e foi até o meio do paredão e caiu, levantou a folhinha e foi de novo, subiu, vendo ao lado as outras colegas não terem tanta dificuldade quanto ela. Esse levanta e cai durou algumas vezes, ela não desistiu, então fiquei na torcida.
O vento começou a soprar forte, ela caiu de novo, me deu uma vontade de ajudar, mas não podia, ela demorou um pouquinho pra voltar, e o vento veio de novo, e ela subiu outra vez, parou no meio do caminho, esperou o vento passar, e foi. Quando estava pertinho de contornar a sarjeta o vento passa mais forte, aí eu disse 'não... você consegue' srsrs foi engraçado, mas uma sensação muito boa, e ela até que enfim contornou a calçada e deixou a folhinha. Chegou a vez dela depois de ver as amiguinhas passando... aquilo me deu um incômodo, porque eu sei que no lugar dela eu estaria olhando pro lado, e que bom que ela não olhou, eu fiquei muito feliz por ela.
Estou muito agradecida pelo presente, agora é minha vez.

domingo, 7 de agosto de 2011

Inconstância

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Só consigo ter nitidez sobre (não) ser constante quando relaciono com emagrecimento. Será que com o tempo coloquei na minha mente que gordinhos são inconstantes? Será que são mesmo? Ainda bem que há exceções, e isso também não é uma regra, há muitos exemplos de 'inércia' por aí, malditos autoconceitos.
Curioso é ter essa ideia, essa imagem na mente, inconstante igual a gordo, logo gordo não vai pra frente, então, não prossegue. Não prosseguir... parado na vida. Que cruel. Sofro com a minha inconstância, com a falta de comprometimento, mas daí eu penso, será que realmente eu não tenho constância nem comprometimento algum na vida? Isto soa injusto e estranho pra mim.
Estranho por vir de mim mesma, injusto por lá no fundo eu sentir que não é isso, contudo é mais um jeito de me culpar, pelo ambiente, pela falta de progresso, pela espera, por não alcançar topos, não realizar sonhos, não viver. Injustiça! Continuo sendo injusta comigo, e olhando tudo e achando que poderia ter sido melhor... pera aí, eu corri atrás de tanta coisa, se não fosse eu como eu estaria agora? Só eu posso dizer! Por que toda a culpa do mundo é minha? Por que paralisar a vida com problemas que não são meus?
Eu sei que sou bem melhor que tudo isso, no entanto o tempo não espera, e o incômodo aumenta, e chegaram os 28 anos, o que será feito daqui pra frente? Mas daqui pra frente é hoje, menina!! Até parece que você não fez nada da vida! Você conquistou coisas, lutou por elas, deixa o passado lá!
Não sei se é coincidente, e mais um ano se aproxima, tá tão perto, e parecia tão longe, tão longe que nem achei que pudesse chegar. E a vida me cobrando, com razão: constância, quero constância!

Semana 31

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Há muito o que se falar, pouco pra escrever... muito mais ainda pra tentar expressar. Nem sei o que dizer direito sobre esta semana, mas até que foi muito boa. É isso.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apesar...

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... do meu jeito tranquilo e fechado,
... das poucas palavras em encontros marcados,
... dos raros abraços,
... das raras demonstrações de apreço,
... das canções que ouço sozinha,
... da solitude de cada dia,
... das dores que eu finjo não ter,
... da realidade que não gosto de ver,
... do sorriso fácil que esconde a tristeza,
... de toda a dor pra buscar fortaleza,
... dos poucos amigos, mais novos que antigos,
... da prisão domiciliar,
... da liberdade autocondicionada,
... das fantasias empalhadas,
... das noites mal dormidas,
... das oportunidades perdidas,
... das poucas vividas,
... dos dias de querer findar a vida,
... da vontade de recomeçar,
... dos poucos passos que faltam pra mudar,
... dos muitos verbos pra conjugar,
Eu tenho um coração... teimoso.
Que aguarda a manhã chegar.

Causos da semana 30

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Escrevi só hoje por motivo muito nobre: passei o fim de semana estudando e fazendo prova. Tinha um concurso muito legal pra prestar em Sampa. Que emoção! Do ladinho do Corinthians, no Parque São Jorge kkkk adorei, me senti incrivelmente tranquila, não pela coincidência claro, mas por sentar, abrir e olhar aquela prova e ver que tudo o que eu estudei em casa, por esse tempo todo caiu ali, fiquei bem contente. 
São muuuitas pessoas, muitas mesmo disputando as mesmas vagas, mas pelo menos vi que meus esforços em casa também ajudam e são válidos. Foi muito legal, ri bastante, saí um pouco de casa, e voltei à rotina de provas. Tomei gosto por isso. 
Essa é a parte boa da minha semana toda: continuar lutando. ^^

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dualidade

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s.f. Caráter ou propriedade do que é duplo ou do que contém em si duas naturezas, duas substâncias, dois princípios. Segundo andanças pelo Google este é o significado da palavra, apesar de achar 'duas naturezas' um tanto forte.
Por muitas vezes me incomodei, comigo mesma, por não conseguir ter aquele jeito bondoso em cem por cento do tempo. Se for perceber por mais boa que uma pessoa seja algo nela há de incomodar, ou decepcionar, não no sentido 'trágico' da coisa, são como forças, o bem e o mal, Yin e Yang. E quando a sua visão 'fantasiosa' de tal pessoa é substituida pela realidade, se estiver num momento bom, saberá que aquilo é ser humano, a imperfeição.
Hoje, refletindo sobre umas situações, provocadas por mim, percebi isto e fui procurando nesse meu tempo de andanças na Terra que todas as pessoas que eu gostei, que admirei também tinham 'essas pequenas falhas', não me senti reconfortada, aliás me senti até mal, no entanto isso me fez ver que somos assim, passíveis de erros por mais que queiramos sempre e sempre acertar.
Acredito que esta é uma das lições mais valiosas apreendidas nesta semana, espero com tudo encarar a mim mesma como essa pessoa tão 'normal' quanto pareço ser.

domingo, 24 de julho de 2011

Coisas da semana 29

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Não esqueci de escrever! Há um propósito, muito bom por sinal, pelo qual eu passei esses dias sem dizer algo: estudos. Já disse em outras postagens que faço concursos pra melhorar, pra me testar, pra mudar situações. Nessas últimas semanas tenho revisado muitas matérias que já estudei, gosto de passar o tempo assim, fazendo algo útil pra mim.
Tirando os concursos, esta foi a semana da revolta dos computadores, lá de onde trabalho. Meus brinquedinhos cibernéticos me deram trabalho, mas nos 45 do segundo, gol do Timão! De virada! A torcida vai ao delírioooo! kkkk Foi como uma vitória do Corinthians em clássico sem prorrogação. Tudo bem, essa parte já se foi.
Os tempos são outros. Hoje de noite, andando pelas ruas do bairro, notei a solidão das casas, na real era algo mais meu, as casas não tinham nada a ver com isso. Foi uma nostalgia, alguns pensamentos que vieram rapidamente, então fiquei pensando sobre as coisas que aconteceram de um tempo pra cá, e me caiu a ficha: estagnei. Progresso não se faz com nostalgia, pelo menos o meu não, viver de passado, seja ele recente ou não, é algo incômodo... ainda bem.
Pois é, hora de fazer coisas novas e diferentes pra se ter resultados surpreendentes. Rimou de propósito, mas não precisa ser tudo tão assim... pirotécnico. Só sei que preciso viver, não aguento mais, e esta sensação de cada dia já não me deixa 'doida', pelo contrário, me provoca, me cutuca, e fica perguntando quando eu vou começar a fazer algo novamente.
Há coisas tão possíveis pra acontecer. E eu quero de novo resgatar e melhorar aquela pessoa... com um espelho diferente. ^^

terça-feira, 19 de julho de 2011

Recriando o Passado - por Paulo Coelho

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Um homem depende do tempo e das estações para conseguir sobreviver às coisas inevitáveis.
O pastor cuida de seu rebanho, trata cada animal como se fosse o único, procura ajudar as mães com as crias, jamais se afasta muito de um lugar onde os animais possam beber. Entretanto, uma vez por outra, uma das ovelhas termina morrendo num acidente. Pode ser uma cobra, um animal selvagem, ou mesmo a queda de um precipício.
Mas o inevitável sempre acontece.
É preciso disciplina e paciência para ultrapassá-lo.
E esperança. Quando ela não existe mais, não se pode gastar as energias lutando com o impossível. Não se trata de esperança no futuro. Trata-se de recriar o próprio passado.
As pessoas se dirigem a algum lugar e um dia retornam. Alguns não conseguem encontrar o que estavam buscando, porque tinham carregado consigo – junto das bagagens – o peso do próprio fracasso anterior.
Uma ou outra volta com um emprego no governo, ou com a alegria de ter educado melhor os seus filhos – mas nada além disso.
Porque o passado as havia deixado temerosas, e não tinham confiança suficiente em si mesmas para arriscar muito.
Outras pessoas também retornavam, mas com histórias maravilhosas.
Tinham conquistado tudo que desejavam, porque não estavam limitadas pelas frustrações do passado.
Se você tem um passado que não o deixa satisfeito, esqueça-o agora. Imagine uma nova história para a sua vida, e acredite nela. Concentre-se apenas nos momentos em que conseguiu o que desejava – e esta força irá lhe ajudar a conseguir o que quer.

Fonte: G1 15/07/2011 
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Há tempos eu não postava algo do Paulo Coelho por aqui, mas lendo isto hoje de manhã enxerguei minha vida, o caminho diferente que decidi tomar, que decidi trilhar, custe o que custar.

sábado, 16 de julho de 2011

Acontecimentos da semana 28

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Pois é, semana corrida, várias situações, tenho pensado muito em mim, no bem estar que posso ter, proporcionar, tudo muito intimista. Nesta semana, conversava com um amigo sobre a diferença de tratamento entre pessoas que chamam muito a atenção, e as que não. 
Olhava pra tudo isso de um jeito bem magoado, até perceber que a ausência desse 'chamamento de atenção' me agrada e muito. Cada um consegue suas coisas por seus méritos, pelo menos é assim que deve ser, mas se não for, o que se pode fazer? A parte que me cabe é olhar pra mim, o que eu preciso, o que eu quero, o que eu desejo, o que eu to fazendo pra me sentir melhor que ontem; mudando o foco as sensações mudam, até mesmo a gratidão.
Falando nisso, passo a prestar atenção naquilo que gosto em mim, respeitar meu jeito, meu modo de pensar, não achar errado aquilo que pratico e penso sendo certo, sinais de equilíbrio vindo por aí. Interiorizar tem dado certo, e o progresso tende a ser bom a cada passo, logo logo está na hora de por os pés lá fora... correr pra vida.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Devaneios do dia 14

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Aqui, no cantinho desta sala com muitas máquinas, todas com portais de informação, entrada e saída, eu fico pensando no meu relacionamento com as pessoas. Gente de carne, osso e estranheza tremenda. Gente que a gente precisa saber lidar, se quiser ter a habilidade de/para 'com viver'. Gente que é como a gente mas nem parece ser gente. Acho que deve ser recíproco demais isso.
Adoro quando nada me atinge, me sinto anestesiada, como se fosse um espectro, passo pelas pessoas elas não me veem e não me incomodo, pareço ver tudo de outra ótica, outro ângulo, de um jeito mais tranquilizante. Hoje senti os dois lados de mundos que mexem comigo: aquilo que ao menor movimento desestabiliza toda a minha estrutura, e aquilo que me tira dela, como se não estivesse em mim. Há pouco, acabei de chegar de uma conferência em outra cidade, fui convidada por livre e espontânea pressão, a mando do chefe do executivo, senti uma sensação ruinzinha, não sei explicar, aquilo me deixou inquieta, tremendo, não via a hora de poder vir pra casa, aí encontrei uma pessoa legal, uma senhora da limpeza com quem sempre converso quando vou entregar documentos, e ficamos ali, papeando, quando me dei por conta, aquela sensação tinha sumido, eu só precisava de um pouco mais de 'familiaridade' no local.
E numa dessas viagens, fora de mim, notei o quanto tenho medo, o quanto adio coisas por medo de não tê-las e acabo não as tendo, justamente, por isso. O medo que enxerga a ameaça, que enxerga o fracasso, que enxerga o ciclo vicioso, que não enxerga o fim, que enxerga o todo ruim. Que paralisa, que acostuma, que acomoda... que adora desculpas.
Não é à toa que, quando rodamos em torno de nós mesmos ficamos tontos, é um desequilíbro provocado...depois de tanto tempo agora é que estou tendo a noção de parar, mas tem tanto tempo, preciso dar esse momento pra mim, pra me tirar desse cenário girante, parar tudo, se autoequilibrar e continuar adiante.

domingo, 10 de julho de 2011

Liberdade

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 '__E aí? Tá pronto pra começar?' A vida pergunta, e o que tem a dizer é o esboço de um certeiro 'ainda não sei'. Não que isto seja ruim, ou tão bom assim, mas é que acomodar-se não é a melhor das atitudes pra quem passou a vida toda 'achando' que viveria o resto dela da maneira como ficou. E se ficou é porque não era assim antes, logo, isso foi um processo que mudou aos poucos e encontrou uma zona de conforto lá dentro da cabeça.
Incômodo, incômodo, incômodo. Parece um mantra pra reavivar as próprias esperanças. Eles me cobram, nós nos cobramos, a vida nos cobra. Cada um tem um pensamento a respeito disso, a vida no papel de requerente não é ela em si, mas a nossa, aquela voz que diz que situações podem mudar, que daqui a pouco pode ser melhor que agora e assim por diante, só bastando o sinal de prossiga da nossa parte.
Desacomodar é não deixar o desejo virar um rancor ácido, e por fim acabar com o resto de um caminho em construção. Tempo, tempo, tempo. Quantas vezes isso me soou mal e me fazia perder as noites, no entanto este mesmo tempo me mostra hoje as várias possibilidades de encarar determinadas coisas da melhor maneira possível.
Não se maltratar, resignar nem soçobrar, isto a gente começa a aprender quando a autopunição vai dando lugar à tolerância construtiva, aquela que perdoa e não aceita fim de jogo, que diz 'tudo bem, façamos melhor a partir de agora'.
Cobranças vão existir, é um modo de cutucar as pessoas, e nós o que faremos com elas? Sejam as nossas, sejam as da sociedade, daqueles mais próximos... e as suas? Se há diferença no que os outros querem e no que você quer, opte por você. 
Cartas de alforria, pra muita gente hoje em dia, são mentais. ^^

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Reflexões - semana 27

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A partir de hoje, estou propondo a mim escrever umas reflexões semanais, independente do meu estado de humor momentâneo, acho que além de ser uma coisa legal de se fazer é um jeito de lá na frente eu poder avaliar o que progrediu, o que estacionou, o que ocorreu, e o que eu fiz com tudo o que aconteceu.
Esta é a semana 27 do ano, restam 25, e eu penso que preciso fazer delas o melhor do que fiz com as anteriores. Depois de tanto tempo, aquela sensação de não fazer nada por mim já não bate com mágoa, aliás, nem bate. 
Esta semana coisas tristes ocorreram, muita correria, no entanto tudo muito tranquilo e satisfatório no fim do dia. Fiz coisas que achei que devia fazer, e não estou terminando este dia triste por algo, a não ser com aquela sensação de que amanhã tudo tem de ser melhor. 
Encarar as coisas de um jeito diferente, não levando tudo tão a sério e deixando rolar fazendo o que estiver ao alcance foi o que mais me ajudou nesses dias. Bons dias, e lá vamos nós, o segundo semestre de um ano pra ficar na história da minha vida.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

06/07 - Sem título

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Não sei descrever a sensação de estar decepcionada, somos todos propensos a decepcionar, mas algumas situações são difíceis pra entender. Não quero ser decepcionada sempre, também não quero decepcionar, e esse não decepcionar me traz frustrações, chateações, tristeza por um espaço de tempo.
Poucas coisas me tiram do sério, e estas mesmas poucas coisas bastam pra que eu mude quase radicalmente de opinião, tanto sobre alguém, como sobre algo, aquela intolerância básica a deslizes alheios. Isso reflete muito o que sinto comigo, o mínimo que faço fora daquilo que acho 'perfeito e correto' já é motivo de autopunição.
Tenho muito do que me orgulhar no crescimento desses meses, eu sei que as coisas não vão ser tão rápidas ou instantâneas do jeito que gostaria, ainda bem, preciso exercitar a paciência comigo, a autocompreensão. A vida me cobra a maturidade que eu preciso ter, e que eu quero ter também... lutar todo dia pra tirar do caminho as pedras, nunca chutando pra frente.
Quero olhar pra mim e dizer: '- valeu a pena!'

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aos cuidados do Espelho

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Dê-me a oportunidade de ter alguém, na ocasião em que serei você. Ajude-me na minha falta de traquejo social, na ocasião em que serei você. Me ajude a ser feliz, assim que conseguir ser você... eu sou você... você sou eu incompleto em detalhes.
Partículas de realidade necessárias pra ilusão que quero tornar palpável. Você em mim, eu e você. Nossa confiança construindo a vida que precisamos, acatando o que temos por certo, equilibrando os dias como sempre imaginamos nos sonhos.
Sonho com você, vivo pensando em você, preciso da sua presença pra fortalecer e terminar o que queríamos, sabes que não posso fazer sozinha, e assim volta tudo ao mundo da imaginação. Dê-me sonhos possíveis, não quero perder forças, tempo e energia com fardos que não são meus, nem projeções não minhas. Quero uma realidade tocável já!
O toque me aviva, não me deixe perecer nessa falta de abraços, já disse que quero viver. Sabe aquela esperança? Ainda existe, porém de um jeito diferente, num corpo diferente, numa mente em processo de maturação. Que comigo cresça eu, até você aparecer em mim.
Quero ser você, tu precisas de mim pra satisfazer-lhes as vontades, pense nisso. Cuide de mim, vai precisar desse meu eu amanhã, e quando formos um só seremos completos nessa nossa imperfeição perfeitamente possível.
Nos dependemos, conquiste o espaço que o espera. Os dias nos chamam, está tudo pronto, só falta você, é a hora do nós.

Novo ano...

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Levei muito tempo pra juntar e espalhar coisas. Somar, dividir, multiplicar, desfazer. Falta pouco mais de 40 dias pra mais um ano, e que ano diferente! É muito bom aprender, apreender, praticar... escorregar, cair... e levantar, prosseguir. O início da minha jornada não foi nenhum pouco fácil, ainda luto com as marcas que eu mesma insisto em achar que são minhas... autossequelas...
Elas estão na minha vida, agora fazem parte, mas já não podem doer, pois os tempos mudaram, eu mudei, e evoluí, com tudo, e acima de tudo. Muitas pessoas ou situações na história do mundo têm marcos, únicos, ou muito importantes, em minha vida todas as passagens tiveram importância, e por mais que eu siga um caminho ou outro, eu vejo aquela luz, que me provoca de tão forte: a vida.
Nessa época, ano passado, eu pensava constantemente na morte, num sossego que talvez nunca fosse ter, no entanto a sensação ruim de deixar de lutar era a que mais me machucava, eu não queria desistir, era findar um caminho de um modo humilhante demais.
Hoje estou aqui, um novo começo de ano, um novo semestre, e novas situações pra acontecer. Tudo isso me ajuda a ver com outros olhos a paciência, a perseverança, a constância. 
Minha vontade de viver hoje é maior que a de tempos atrás. Os sonhos mudaram, se aperfeiçoaram, eu consenti e também mudei, estou mudando, por um amor desconhecido e estranho a mim.

domingo, 26 de junho de 2011

Sem sono

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Acho as madrugadas ótimas pra reflexões, principalmente aquelas em que você não precisa acordar tão cedo no dia seguinte. Acabei de falar com um amigo meu, como tenho orgulho dele (estuda meu!!!), acho que depois de tantas coisas a gente merece se encontrar pra ter aquele abração que não pudemos compartilhar em fevereiro.
Emagreci mais dois quilos, aquela desintoxicação básica na minha alimentação tem me feito muito bem, e voltei a regularidade nos exercícios, e hoje vi que a pista de corrida tá quase pronta. Logo, logo quero estar por ali.
Conversando com uma amiga esses dias, ela comentou que amadureci uns 10 anos de uns meses pra cá. Não é autobajulação, mas isso me fez pensar, realmente senti diferença, apesar de todas as coisas que tenho enfrentado desde que iniciou o ano. Que coisa maluca! Fiz em menos de um ano coisas que eu ensaiei pra fazer por muito tempo, senão toda vida, pelo menos até agora... quanta coisa pra se orgulhar.
Pequenos gestos na minha casa, de minha parte, fizeram toda a diferença no relacionamento diário com meus pais; no serviço, poxa, estou jogando o jogo, obedecendo e impondo regras, meu jeito, há muito o que melhorar, contudo não posso desprezar de modo algum aquilo que conquistei.
Quero ser assim quando eu crescer... estou crescendo... tô feliz por isso... até que enfim, estamos chegando lá. ^^

segunda-feira, 20 de junho de 2011

20/06 - sem título

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Tava pensando aqui, tipo, daquelas pequenas mazelas vêm os grandes ensinamentos. É clichê? É, mas funcionam como moedinhas em cofrinhos, na hora do aperto, uma reserva imediata tá lá. E hoje foi um dia bom, apesar de não ter sido perfeito, dentro daqueles padrões 'meus' distorcidos de perfeição. 
Também tava pensado aqui como eu tenho desejos fortes, aquela ânsia de se abrir pra vida e pra tudo, e de se proteger dela e de todos... equilíbrio, aquela paz interior... preciso aprender a silenciar aqui dentro. Bom, começou a semana, mais uma oportunidade. Só por hoje. ^^

domingo, 19 de junho de 2011

Partes

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Ir por partes, simples assim, mas como é custoso pra um ser ansioso assimilar isso. É toda uma necessidade urgente de tudo pra agora. Aff! Cansa só de pensar. Vi e revi várias vezes o 'Kung Fu Panda 2', e a aquela frase não me sai da cabeça, e justamente por ela gosto mais de assistir esse filme: 'Sua história pode não ter tido um começo bom, mas o que importa é o que você será daqui pra frente'. Imagina só, um panda gorduchinho, um herói fora dos padrões... coisa de estúdios independentes e criativos. Adoro filmes que me passam coisas boas.
Fugindo um pouco do assunto, permitam-me gabar um pouco do meu último feito: 1º lugar no Instituto Federal de SP, Guarulhos, matemática... ego satisfeito, obrigada pela atenção e empatia. Não vou assumir a vaga, ainda tenho a esperança de conseguir uma vaga na Federal da cidade vizinha aqui onde moro. Desperdício? Não, escolha consciente. Capacidade reconhecida.
Voltando, hoje, domingão, levantei bem, até cedo demais pra um domingo e com aquele pensamento de alcoólico anônimo em tratamento - só por hoje - eu segui o resto do dia bem. Tive altas ideias pra retomar aquilo que eu havia começado desde o ano passado... e ainda descobri que estão construindo uma pista simples de corrida aqui no meu bairro (coisas de temporada pré eleitoral) o que eu achei o máximo, pelo jeito vão terminar logo, altas coisas pra acontecer. 
Pois bem, mudando de assunto de novo, tenho alguns desafios pra esta segunda-feira, só não vou relatar todos aqui porque vou ficar com vergonha, no entanto, serei sincera no poste noturno de amanhã ao dizer se fui fiel ou não ao meu procedimento pretendido.
A pessoa do espelho só parou no caminho... e quem para no meio do caminho quer continuar -  a meu ver - andando pra frente, até o fim.
Ótima semana pra todos. ^^

terça-feira, 14 de junho de 2011

100sações

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Sim, muitas delas, tantas quantas gostaria de ter e que fossem boas, claro. Hoje foi um dia de riso, encenação, raiva, mágoa, dor, ressentimento, reflexões... choro. Se tem algo de mágico nisso, não sei, mas depois de tantos dias consegui descansar de algumas lembranças.
Não quero provocar a dor, não há razão. Não quero me afogar nas lágrimas, só deixá-las sair... pois foi assim que as coisas tomaram rumo, foi assim que correram pros seus objetivos.
Paz é uma coisa que a gente só dá valor quando passa o dia inteiro debaixo de fúrias. Otimismo em gotas, doses pra equilibrar e fazer menos pesada a vida.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Abandono

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Não necessariamente do blog e sim de alguns pensamentos. Ando com muitas perguntas as quais eu mesma tenho respondido, e com isso, vejo a necessidade de escrever um tanto fora das prioridades dos meus dias. Apesar de tudo tenho encontrado mais paz em ler, simplesmente ler, o que gosto claro. ^^
Algumas coisas não estão caminhando como eu gostaria, e isso se deve a boa parte da minha indecisão quanto às situações, porém tudo isso é resolvível, nada catastrófico. 
Só eu tendo de olhar pra mim de novo, como sempre deveria ter feito e necessito fazer. Egoísmo necessário.