segunda-feira, 16 de maio de 2011

Perguntas

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Necessidades... de onde vem tanta? O que aconteceu no passar dos anos? Por quê quero satisfazer meus pais? As pessoas? Os outros? Onde eu fico nisso? Por quê é difícil acreditar? Amar? Deixar... desapegar? O que eu to fazendo pra definitivamente mudar? Eu quero mudar? Por quê acho que não posso? Que não consigo, que pra mim não dá? Por quê me limito tanto?
Onde está meu autovalor? Qual o motivo de tanta cobrança? Por quê atingir a perfeição dos homens se a paz interior é melhor? Por quê faço de conta que o amor não existe? Eu me amo? Por quê não produzo este sentimento por mim em vez de esperar de outros? 
Quero criar minha própria segurança. Aprovar-me e aceitar-me todos os dias, perdoando aquilo que não tem mais remendo. Não acredito que isto seja pedir muito, meus anseios são muito mais internos que externos... nunca me perguntei o que poderia fazer pra me deixar feliz hoje... é um bom começo... e então, o que posso fazer?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Admito

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Dar crédito. Acreditar... quis muito que acreditassem em mim. Confiança, segurança, passar um certo conforto pra alguém já me deu muita satisfação. Ainda mais nesse mundo tão necessitado de crédito humano. 
Dar, receber, ou vice-versa, não sei se há algo real de retorno pra isso.
Acreditar, dar crédito, confiar o que tem de melhor... alguém já deve ter feito isso na vida.
 Desacreditar, viver desconfiando, muita gente deve viver assim, e ambas forças são estressantes.
Não vou me prolongar... só queria dizer que doeu mesmo... confiar não é fácil... eu admito. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mágoa... vergonha

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Decidi, por um momento, não guardar o que sentia, nem procurar meios de dizer que não doía, só externar aquilo que de tão profundo ficou nocivo, tóxico.
Ainda não sou de mim. O caminho é longo, esqueço, lembro, esqueço, lembro, e me volto pra mim. Esse eu que ainda desrespeito, que ainda maltrato e deixo maltratar.
Amanhã é sábado. E hoje, agora, infelizmente, me veio novamente aquela sensação horrível de desconfiança, de ter confiado, uma, duas, várias vezes, e ter logrado nada.
Que vergonha ter sido tão vulnerável... como dói ver falhas na própria estrutura. Não há ego que tire essa marca... mas as dores quero muito esquecer...e vou.

Um ano

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Conversando, numa noite de dias difíceis, com uma pessoa muito querida pra mim, li: "vc devia escrever num blog", isso já tinha passado pela minha cabeça, mas como eu estava com a mente cheia de coisas, e precisava liberar um pouco disso acabei fazendo.
Aqui está. Este mês fará um ano de um blog com muitas coisas que ainda não me atrevi a reler. Não sei se quero, ou se posso, ou se é preciso, não sei. Quero agradecer um amigo que 4 meses depois, depois de uma conversa cheia de xingos e verdades, me propôs uma nova tentativa de viver, tentativa esta realizada com sucesso até agora.
Obrigada, Marcelo. Tô muito orgulhosa de como você está hoje. T&D's unidos. ^^

terça-feira, 3 de maio de 2011

Assuntos sem muita conexão

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Dificuldade pra escrever... não é motora, é começar, assim como faço agora. Não é sempre que consigo entender, ou sempre "querer" entender as pessoas. Aff! Forço-me a ser compreensiva demais... isso não é muito bom. Algumas coisas tão muito cansativas, aquela vontade enorme de voltar-me a mim e esquecer todos...
Isso não é totalmente possível, até entendo, mas por falar em compreender... cansei disso. Nesse mundo somos eu e você: eu com a minha vida, e você com a sua vida. Desculpa, não fiz questão nenhuma de zeugma, e é proposital.
No português há muitas palavras bonitas pra figuras de linguagem, inclusive, a omissão. Omitir termos é muito bonito, deixa alguns tipos elegantes, principalmente com retomadores. Fugi do assunto? Não necessariamente. Não defini sobre o que falar quando comecei a escrever, o que eu queria mesmo era não omitir um pouco da confusão dos meus pensamentos.
Retomar... tomar de volta... já parou pra pensar no sentido desse verbo? Temos uma enorme capacidade, e boa parte dela é pra isso, remoer o ocorrido, lamentar acontecidos... perda de tempo e energia.
Hoje, lendo um pouquinho vi umas palavras boas, propícias até, mas não as interpretei no sentido explícito:

"Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo.
                                 Pablo Neruda"

Reflexo... amor próprio...