domingo, 28 de novembro de 2010

Tudo de novo...no entanto novo

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Tava pensando aqui, um jeito de externar algumas coisas. As oportunidades, a sorte, essas situações pra lá de felizinhas e inesperadas. Devem existir só pra alguns, como propósito pra alguma coisa. Gosto muito de ler os textos diários do Paulo Coelho, e procuro, neles, encontrar um jeito bom, juntamente com a terapia, pra ver a minha vida e a minha caminhada como um desafio pessoal, e não só uma vida frustrada e cheias de "não pude", "não consegui", "quero desistir", "vou tomar todos os remédios agora"; Tudo é questão de reflexão, e isso deixa um silêncio interior incômodo demais. Parece que tem alguém ali esperando, com aquela cara: "e aí? e agora? qual o próximo passo que te falei?". Coisa doida. Apesar de tudo, de todas as coisas, ainda preciso ter resistência em muitas coisas. Que alguma força boa se compadeça e me ajude nessa caminhada. Tá na hora... agora é tudo novo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pensando...

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...algumas coisas aqui, nessa caixa cerebral que to tentando colocar em ordem. O que é viver ou não. Só se machucar? Só lutar? Só ter esperanças e expectativas? Tirando a loucura toda dos remédios, e até mesmo com eles, algumas sensações são inevitáveis, como o desânimo. Vontade de não fazer mais nada, ou ir atrás de um remédio mais forte, que me ajude a ter uma alegria artificial, mas que ajude, enfim, uma muleta. Tenho tanto pra conquistar, perai... mas quem vai me conquistar? Trazer flores, oferecer tempo e dedicação ? Quem. Isso ecoa, sempre, sempre. Não sei o que sinto agora, devo até saber, só não sei falar... mais uma fase ruim, espero que passe logo. Fazer concessões...comprar... mendigar... foi isso que eu ouvi... doeu, é verdade, no fundo é...não deveria ser assim, e o desespero, e as coisas passadas, e os fantasmas voltam, e eles riem, já sabiam. Seres teimosos. Que gosto horrível por teimar, pior ainda o de gostar de ser sofrido. Não to mais no fundo do poço, isso eu reconheço, apesar de sempre escorregar um pouquinho, mas to lá, pra cima. Quer saber, cansei dessas coisas, já estão me chateando...a mesma coisa, falta... falta...mas a vida vai ser assim, já tive meus dias de esperanças, já posso me considerar sonhadora e feitora por alguns momentos...momentos...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Coisas correntes...

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A diferença entre a vida real e a virtual é que a real sempre foi igual.

A revolta

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Meu pai sentou na minha cama, me olhou com cara de trouxa, e de esperto. Achei que fosse me por pra fora de casa. Foi menos pior, tá me cobrando um dinheiro que compromete um tratamento que eu to fazendo pra me melhorar.
Só pra situar, de outubro de 2008 a 2009 fiquei desempregada, nessa época eu ainda tinha facul, qdo acabou meu seguro desemprego ele começou a pagar minha net, e meu transporte, até algumas roupas e tênis q foram ficando gastos. total R$ 500. Em Julho de 2010, ele quis me ajudar com R$600 num cursinho pra concurso público que eu tava muito esperançosa de passar e não passei. "A gente tá aki pro que der e vier" foi o que ele disse. Aguentei minha mãe dizendo, no dia seguinte ao resultado da prova desse concurso:" já que vc não passou trate de pagar cada centavo do que deve ao seu pai." Dessa vez ele mesmo veio cobrar. Saldo R$ 1100.
Cada um pense o que quiser, mas ganhar R$ 600 conto e pagar R$ 200 de tratamento fora os remédios é duro. Era de se esperar, me chamaram de mulher fácil por ir atrás de alguém que eu queria muito conhecer. Machistas. Que amor de pais mais sombrio e sem ética e sádico.
Me exigiu respostas: vai ter compromisso sério nisso ou não? Que isso ?! To na inquisição !
Não posso viver, não posso lutar, na verdade eles querem que eu me mate, e eu gostaria muito de tomar akeles remédios todos agora, e me livrar daqui. Não sei se desisto, não sei o que vale a pena. Não sei se continuo o tratamento e volto pro buraco de vez. Talvez a alegria deles seja me ver assim, seca, velha, do lado deles pra sempre.
Mas eu vou pagar, vou pagar sim, vou ficar sem grana, vou me endividar, mas vou pagar, se o jogo é esse então vamo jogar. Não se admirem do meu silêncio daqui pra frente, ele vai ser mais rotineiro do que já era. Não sei de mais nada, quero sair desse lugar.





domingo, 21 de novembro de 2010

Um tantão de Felicidade

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Uma razão pra escrever. Muitas razões. Coisas pra lembrar, muitas coisas. Mãos, gestos, sorrisos, coisas simples, que de tão simples trazem tanta felicidade. Nem sempre lutar trará alguma vitória, no entanto, ir à luta apesar de tudo e enfrentando tudo, descobrindo novos caminhos e novas armas pra se defender e atacar, não há o que pague. Fui além de mim, me surpreendi, baixei a guarda, me permiti acreditar - permitir - simplesmente, me permiti. Contei com apoios, com conselhos de pessoas frustradas e pessimistas, com estranho amor dos pais. Vivi momentos inesquecíveis e ainda tenho o cheiro em uma das minhas roupas... que vontade de não lavar, que vontade de viver tudo de novo. De ser eu de novo. De fazer melhor e diferente. De sentir toques diferentes. Dormirei com ela hoje. Que coisa pura, que felicidade pura, não tem como não me emocionar com isso. Amanhã, faz 1 semana daquilo que considero até este momento: o auge da minha felicidade conquistada. Obrigada por me permitir te fazer bem.