domingo, 28 de agosto de 2011

Voltar-me a mim - semana 34

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Balanço da semana: positivo. É com esse olhar que fecho este domingo, iniciando uma nova semana e relatando situações da que passou. Fiz tanta coisa que valeu a pena nesses últimos meses, e de tanto valer a pena quero continuar. Tive um primeiro semestre produtivo, e meu segundo semestre promete muito também.
Há algum tempo, escrevi algo mais ou menos assim: não há nada melhor que lutar pela gente mesmo - frase egoísta eu sei - mas e daí, se eu estou bem comigo isso reflete pra todos que estão perto. Nesses últimos meses não posso dizer que me larguei, porque não foi isso que aconteceu, só deixei de lado meu comprometimento com a mudança que reamente quero encontrar, e de olho nesta mudança cá estou eu no caminho de novo, e me olhando com mais empatia, eu não o abandonei, só parei pra ver o quanto é importante voltar pra mim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Concursos e a vida

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Não sei o que pensam de mim quando me olham todo dia naquela pracinha, e também não sei mensurar a satisfação que me dá e a motivação de superar limites. São mistos de sentimentos: alegria, chateação, satisfação, desânimo, tristeza, orgulho, perseverança. 
Assim que entrei pro mundo dos concursos vi que algo de bom eu estava trazendo pra minha própria vida, tão bom quanto o hábito de estudar - independendo de prova marcada ou não - é você com você mesmo saber onde precisa melhorar, focar, esmiuçar as palavras feito cartas de amor. E não é só isso, a sensação depois de uma prova é de dever cumprido, e como é gostoso saber que o que se estuda com afinco, mesmo que solitariamente, dá resultado.
Não sei dizer, de tudo o que até agora aprendi com os concursos é que não se pode deixar a peteca cair, é isso que to procurando trazer pra minha vida também, logo logo outros concursos surgirão, e desde já quero estar fila, garantindo a minha vaga.

domingo, 21 de agosto de 2011

A preguiça humana texto de Dráuzio Varela

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Se você é daqueles que esperam a visita da disposição física para fazer exercícios, desista

Mal desembarquei no aeroporto Santos Dumont, dei de cara com uma jibóia contorcida que avançava em passo de procissão. Era uma fila longa e grossa constituída por mulheres com trajes formais e homens de terno escuro, ejetados pelos aviões que aterrissavam no primeiro horário da manhã.
Usuário contumaz da ponte aérea que liga São Paulo ao Rio, jamais havia me deparado com aquela aglomeração ordeira.
Assim que a jibóia fez a curva, saí de lado para enxergar a origem do congestionamento. Não pude acreditar: a fila desembocava na boca da escada rolante. Ao lado dela, a escada comum, deserta como o Saara.
Imaginei que houvesse alguma razão para tanta espera, quem sabe a escada mecânica estivesse obstruída; mas, como não percebi nenhum obstáculo, caminhei em direção a ela. Não fosse a companhia de um rapaz de mochila nas costas, dois degraus à minha frente, eu teria descido no desamparo.
Se ainda fosse para subir a escada rolante, o esforço maior e a transpiração àquela hora da manhã talvez justificassem a falta de iniciativa. Os enfileirados, no entanto, berrando em seus celulares, em pleno vigor da atividade profissional, recusavam-se a movimentar as pernas mesmo para descer.
Se perguntássemos para aquele povo se a vida sedentária faz bem à saúde, todos responderiam que não. Pessoas instruídas estão cansadas de ler a respeito dos benefícios que a atividade física traz para o corpo humano: melhora as condições cardiorrespiratórias, reduz o risco de doenças cardiovasculares, reumatismo, diabetes, hipertensão arterial, câncer, degenerações neurológicas etc.
Por que, então, preferem aguardar pacientemente a descer um lance de degraus às custas das próprias pernas?
Por uma razão simples: o exercício físico vai contra a natureza humana. Que outra explicação existiria para o fato de o sedentarismo ser praticamente universal entre os que conseguem ganhar a vida no conforto das cadeiras?
A preguiça para movimentar o esqueleto não é privilégio de nossa espécie: nenhum animal adulto gasta energia à toa. No zoológico, leitor, você jamais encontrará uma onça dando um pique aeróbico, um gorila levantando peso, uma girafa galopando para melhorar a forma física. A escassez milenar de alimentos na natureza fez com que os animais adotassem a estratégia de reduzir o desperdício energético ao mínimo.
A necessidade de poupar energia moldou o metabolismo de nossa espécie de maneira tal que toda caloria ingerida em excesso será armazenada sob a forma de gordura, defesa do organismo para enfrentar as agruras dos dias de jejuns prolongados que porventura possam ocorrer.
Por causa dessas limitações biológicas, se você é daquelas pessoas que esperam a visita da disposição física para começar a fazer exercícios com regularidade, desista. Ela jamais virá. Disposição para sair da cama todos os dias, calçar o tênis e andar até o suor escorrer pelo rosto nenhum mortal tem.
Encare a atividade física com disciplina militar ou esqueça-se dela. Na base do “quando der, eu faço”, nunca dará.
Falo por experiência própria. Sou corredor de distâncias longas há muitos anos. Às seis da manhã, chego no parque, abro a porta do carro e saio correndo. Não faço alongamento antes, como deveria, porque, se ficar parado, esticando os músculos, volto para a cama. Durante todo o percurso do primeiro quilômetro, meu cérebro é refém de um pensamento recorrente: não há o que justifique um homem passar por esse suplício.
Daí em diante, as endorfinas liberadas na corrente sangüínea tornam o sofrimento mais suportável. Mas o exercício só fica bom, de fato, quando termina. Que sensação de paz e tranqüilidade! Que prazer traz a certeza de que posso passar o resto do dia sentado, sem o menor sentimento de culpa.
Se eu perguntasse às pessoas daquela fila por que razão levam vidas sedentárias, todas apresentariam justificativas convincentes: excesso de trabalho, filhos que precisam ir para a escola, obrigações familiares, trânsito, falta de dinheiro, violência urbana.
No passado, diante desses argumentos, eu ficava condoído e me calava. Os anos de profissão mudaram minha atitude, entretanto: escuto as explicações em silêncio, mas não me comovo com elas. O coração vira uma pedra de gelo. No final, quando meu interlocutor pergunta como poderia encontrar tempo para a atividade física regular, respondo:
“Isso é problema seu.”

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Coisas da semana 33

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Primeiro passo: o tênis. Segundo passo: com o tênis... Fazer de pequenos momentos grandes realizações, de passada a passada o caminho pra vida... e que caminho, não dá pra parar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Caminho diferente

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Relacionar notas fiscais, redigir ofícios, entregar documentos na prefeitura, resolver problemas, todo dia é assim. Situação comum em qualquer tipo de trabalho, imagine o setor público.
Costumo fazer o mesmo caminho, e hoje - agora estou tendo muitas lições diárias - resolvi ir por outro caminho, curiosamente, é um caminho totalmente sem sombra, mesmo assim fui, e fui pensando, e gostei.
Pequenas mudanças... e um tantinho de satisfação. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coisas da semana 32

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Entrei no shopping pra pagar uma conta, e tinha um tumulto na frente da loda TODOPODEROSO TIMÃO, aí eu perguntei: quem é? E me disseram: é o Neto. Noss... na mesma hora fui pra fila, e aí está minha camiseta... Autografada pelo craque Neto... ex-jogador do Corinthians... admiro pra caramba... simpático mesmo, presentão de aniversário. ^^

A sauvinha em meu 15 de agosto

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Entre 12:18 e 12:34 tive o prazer de observar um dos presentes mais inusitados que alguém pode ganhar num dia de aniversário. Eu estava na hora de almoço, e como de costume fui sentar à sombra da árvore da pracinha mais gostosa da cidade onde trabalho, pra ler e estudar. Ali o frio não é tão frio, e no calor sempre há sombra, vento fresco, e claro, a lição das sauvinhas.
Onde sento (não tão perto, claro) tem uma casinha de formigas, não havia ainda parado pra notar o trabalho delas, mas hoje, especialmente hoje, não consegui ter atenção alguma na leitura, só me satisfiz quando parei pra contemplar a cena.
Ventinho fresco de primavera próxima, muita folhas no chão, e o lar das sauvinhas fica em cima da calçada, ali no cantinho da sarjeta, e pra que possam levar as folhinhas as formigas sobem uns 20 cm de 'paredão', e andam outros 30, aproximadamente, para chegar à casinha.
Fiquei, nestes poucos minutos, vendo a cena de uma sauvinha teimosa, que levava uma folhinha duas vezes maior que o próprio tamanho. Ela pegou a folha e foi até o meio do paredão e caiu, levantou a folhinha e foi de novo, subiu, vendo ao lado as outras colegas não terem tanta dificuldade quanto ela. Esse levanta e cai durou algumas vezes, ela não desistiu, então fiquei na torcida.
O vento começou a soprar forte, ela caiu de novo, me deu uma vontade de ajudar, mas não podia, ela demorou um pouquinho pra voltar, e o vento veio de novo, e ela subiu outra vez, parou no meio do caminho, esperou o vento passar, e foi. Quando estava pertinho de contornar a sarjeta o vento passa mais forte, aí eu disse 'não... você consegue' srsrs foi engraçado, mas uma sensação muito boa, e ela até que enfim contornou a calçada e deixou a folhinha. Chegou a vez dela depois de ver as amiguinhas passando... aquilo me deu um incômodo, porque eu sei que no lugar dela eu estaria olhando pro lado, e que bom que ela não olhou, eu fiquei muito feliz por ela.
Estou muito agradecida pelo presente, agora é minha vez.

domingo, 7 de agosto de 2011

Inconstância

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Só consigo ter nitidez sobre (não) ser constante quando relaciono com emagrecimento. Será que com o tempo coloquei na minha mente que gordinhos são inconstantes? Será que são mesmo? Ainda bem que há exceções, e isso também não é uma regra, há muitos exemplos de 'inércia' por aí, malditos autoconceitos.
Curioso é ter essa ideia, essa imagem na mente, inconstante igual a gordo, logo gordo não vai pra frente, então, não prossegue. Não prosseguir... parado na vida. Que cruel. Sofro com a minha inconstância, com a falta de comprometimento, mas daí eu penso, será que realmente eu não tenho constância nem comprometimento algum na vida? Isto soa injusto e estranho pra mim.
Estranho por vir de mim mesma, injusto por lá no fundo eu sentir que não é isso, contudo é mais um jeito de me culpar, pelo ambiente, pela falta de progresso, pela espera, por não alcançar topos, não realizar sonhos, não viver. Injustiça! Continuo sendo injusta comigo, e olhando tudo e achando que poderia ter sido melhor... pera aí, eu corri atrás de tanta coisa, se não fosse eu como eu estaria agora? Só eu posso dizer! Por que toda a culpa do mundo é minha? Por que paralisar a vida com problemas que não são meus?
Eu sei que sou bem melhor que tudo isso, no entanto o tempo não espera, e o incômodo aumenta, e chegaram os 28 anos, o que será feito daqui pra frente? Mas daqui pra frente é hoje, menina!! Até parece que você não fez nada da vida! Você conquistou coisas, lutou por elas, deixa o passado lá!
Não sei se é coincidente, e mais um ano se aproxima, tá tão perto, e parecia tão longe, tão longe que nem achei que pudesse chegar. E a vida me cobrando, com razão: constância, quero constância!

Semana 31

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Há muito o que se falar, pouco pra escrever... muito mais ainda pra tentar expressar. Nem sei o que dizer direito sobre esta semana, mas até que foi muito boa. É isso.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apesar...

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... do meu jeito tranquilo e fechado,
... das poucas palavras em encontros marcados,
... dos raros abraços,
... das raras demonstrações de apreço,
... das canções que ouço sozinha,
... da solitude de cada dia,
... das dores que eu finjo não ter,
... da realidade que não gosto de ver,
... do sorriso fácil que esconde a tristeza,
... de toda a dor pra buscar fortaleza,
... dos poucos amigos, mais novos que antigos,
... da prisão domiciliar,
... da liberdade autocondicionada,
... das fantasias empalhadas,
... das noites mal dormidas,
... das oportunidades perdidas,
... das poucas vividas,
... dos dias de querer findar a vida,
... da vontade de recomeçar,
... dos poucos passos que faltam pra mudar,
... dos muitos verbos pra conjugar,
Eu tenho um coração... teimoso.
Que aguarda a manhã chegar.

Causos da semana 30

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Escrevi só hoje por motivo muito nobre: passei o fim de semana estudando e fazendo prova. Tinha um concurso muito legal pra prestar em Sampa. Que emoção! Do ladinho do Corinthians, no Parque São Jorge kkkk adorei, me senti incrivelmente tranquila, não pela coincidência claro, mas por sentar, abrir e olhar aquela prova e ver que tudo o que eu estudei em casa, por esse tempo todo caiu ali, fiquei bem contente. 
São muuuitas pessoas, muitas mesmo disputando as mesmas vagas, mas pelo menos vi que meus esforços em casa também ajudam e são válidos. Foi muito legal, ri bastante, saí um pouco de casa, e voltei à rotina de provas. Tomei gosto por isso. 
Essa é a parte boa da minha semana toda: continuar lutando. ^^