terça-feira, 26 de julho de 2011

Dualidade

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s.f. Caráter ou propriedade do que é duplo ou do que contém em si duas naturezas, duas substâncias, dois princípios. Segundo andanças pelo Google este é o significado da palavra, apesar de achar 'duas naturezas' um tanto forte.
Por muitas vezes me incomodei, comigo mesma, por não conseguir ter aquele jeito bondoso em cem por cento do tempo. Se for perceber por mais boa que uma pessoa seja algo nela há de incomodar, ou decepcionar, não no sentido 'trágico' da coisa, são como forças, o bem e o mal, Yin e Yang. E quando a sua visão 'fantasiosa' de tal pessoa é substituida pela realidade, se estiver num momento bom, saberá que aquilo é ser humano, a imperfeição.
Hoje, refletindo sobre umas situações, provocadas por mim, percebi isto e fui procurando nesse meu tempo de andanças na Terra que todas as pessoas que eu gostei, que admirei também tinham 'essas pequenas falhas', não me senti reconfortada, aliás me senti até mal, no entanto isso me fez ver que somos assim, passíveis de erros por mais que queiramos sempre e sempre acertar.
Acredito que esta é uma das lições mais valiosas apreendidas nesta semana, espero com tudo encarar a mim mesma como essa pessoa tão 'normal' quanto pareço ser.

domingo, 24 de julho de 2011

Coisas da semana 29

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Não esqueci de escrever! Há um propósito, muito bom por sinal, pelo qual eu passei esses dias sem dizer algo: estudos. Já disse em outras postagens que faço concursos pra melhorar, pra me testar, pra mudar situações. Nessas últimas semanas tenho revisado muitas matérias que já estudei, gosto de passar o tempo assim, fazendo algo útil pra mim.
Tirando os concursos, esta foi a semana da revolta dos computadores, lá de onde trabalho. Meus brinquedinhos cibernéticos me deram trabalho, mas nos 45 do segundo, gol do Timão! De virada! A torcida vai ao delírioooo! kkkk Foi como uma vitória do Corinthians em clássico sem prorrogação. Tudo bem, essa parte já se foi.
Os tempos são outros. Hoje de noite, andando pelas ruas do bairro, notei a solidão das casas, na real era algo mais meu, as casas não tinham nada a ver com isso. Foi uma nostalgia, alguns pensamentos que vieram rapidamente, então fiquei pensando sobre as coisas que aconteceram de um tempo pra cá, e me caiu a ficha: estagnei. Progresso não se faz com nostalgia, pelo menos o meu não, viver de passado, seja ele recente ou não, é algo incômodo... ainda bem.
Pois é, hora de fazer coisas novas e diferentes pra se ter resultados surpreendentes. Rimou de propósito, mas não precisa ser tudo tão assim... pirotécnico. Só sei que preciso viver, não aguento mais, e esta sensação de cada dia já não me deixa 'doida', pelo contrário, me provoca, me cutuca, e fica perguntando quando eu vou começar a fazer algo novamente.
Há coisas tão possíveis pra acontecer. E eu quero de novo resgatar e melhorar aquela pessoa... com um espelho diferente. ^^

terça-feira, 19 de julho de 2011

Recriando o Passado - por Paulo Coelho

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Um homem depende do tempo e das estações para conseguir sobreviver às coisas inevitáveis.
O pastor cuida de seu rebanho, trata cada animal como se fosse o único, procura ajudar as mães com as crias, jamais se afasta muito de um lugar onde os animais possam beber. Entretanto, uma vez por outra, uma das ovelhas termina morrendo num acidente. Pode ser uma cobra, um animal selvagem, ou mesmo a queda de um precipício.
Mas o inevitável sempre acontece.
É preciso disciplina e paciência para ultrapassá-lo.
E esperança. Quando ela não existe mais, não se pode gastar as energias lutando com o impossível. Não se trata de esperança no futuro. Trata-se de recriar o próprio passado.
As pessoas se dirigem a algum lugar e um dia retornam. Alguns não conseguem encontrar o que estavam buscando, porque tinham carregado consigo – junto das bagagens – o peso do próprio fracasso anterior.
Uma ou outra volta com um emprego no governo, ou com a alegria de ter educado melhor os seus filhos – mas nada além disso.
Porque o passado as havia deixado temerosas, e não tinham confiança suficiente em si mesmas para arriscar muito.
Outras pessoas também retornavam, mas com histórias maravilhosas.
Tinham conquistado tudo que desejavam, porque não estavam limitadas pelas frustrações do passado.
Se você tem um passado que não o deixa satisfeito, esqueça-o agora. Imagine uma nova história para a sua vida, e acredite nela. Concentre-se apenas nos momentos em que conseguiu o que desejava – e esta força irá lhe ajudar a conseguir o que quer.

Fonte: G1 15/07/2011 
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Há tempos eu não postava algo do Paulo Coelho por aqui, mas lendo isto hoje de manhã enxerguei minha vida, o caminho diferente que decidi tomar, que decidi trilhar, custe o que custar.

sábado, 16 de julho de 2011

Acontecimentos da semana 28

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Pois é, semana corrida, várias situações, tenho pensado muito em mim, no bem estar que posso ter, proporcionar, tudo muito intimista. Nesta semana, conversava com um amigo sobre a diferença de tratamento entre pessoas que chamam muito a atenção, e as que não. 
Olhava pra tudo isso de um jeito bem magoado, até perceber que a ausência desse 'chamamento de atenção' me agrada e muito. Cada um consegue suas coisas por seus méritos, pelo menos é assim que deve ser, mas se não for, o que se pode fazer? A parte que me cabe é olhar pra mim, o que eu preciso, o que eu quero, o que eu desejo, o que eu to fazendo pra me sentir melhor que ontem; mudando o foco as sensações mudam, até mesmo a gratidão.
Falando nisso, passo a prestar atenção naquilo que gosto em mim, respeitar meu jeito, meu modo de pensar, não achar errado aquilo que pratico e penso sendo certo, sinais de equilíbrio vindo por aí. Interiorizar tem dado certo, e o progresso tende a ser bom a cada passo, logo logo está na hora de por os pés lá fora... correr pra vida.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Devaneios do dia 14

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Aqui, no cantinho desta sala com muitas máquinas, todas com portais de informação, entrada e saída, eu fico pensando no meu relacionamento com as pessoas. Gente de carne, osso e estranheza tremenda. Gente que a gente precisa saber lidar, se quiser ter a habilidade de/para 'com viver'. Gente que é como a gente mas nem parece ser gente. Acho que deve ser recíproco demais isso.
Adoro quando nada me atinge, me sinto anestesiada, como se fosse um espectro, passo pelas pessoas elas não me veem e não me incomodo, pareço ver tudo de outra ótica, outro ângulo, de um jeito mais tranquilizante. Hoje senti os dois lados de mundos que mexem comigo: aquilo que ao menor movimento desestabiliza toda a minha estrutura, e aquilo que me tira dela, como se não estivesse em mim. Há pouco, acabei de chegar de uma conferência em outra cidade, fui convidada por livre e espontânea pressão, a mando do chefe do executivo, senti uma sensação ruinzinha, não sei explicar, aquilo me deixou inquieta, tremendo, não via a hora de poder vir pra casa, aí encontrei uma pessoa legal, uma senhora da limpeza com quem sempre converso quando vou entregar documentos, e ficamos ali, papeando, quando me dei por conta, aquela sensação tinha sumido, eu só precisava de um pouco mais de 'familiaridade' no local.
E numa dessas viagens, fora de mim, notei o quanto tenho medo, o quanto adio coisas por medo de não tê-las e acabo não as tendo, justamente, por isso. O medo que enxerga a ameaça, que enxerga o fracasso, que enxerga o ciclo vicioso, que não enxerga o fim, que enxerga o todo ruim. Que paralisa, que acostuma, que acomoda... que adora desculpas.
Não é à toa que, quando rodamos em torno de nós mesmos ficamos tontos, é um desequilíbro provocado...depois de tanto tempo agora é que estou tendo a noção de parar, mas tem tanto tempo, preciso dar esse momento pra mim, pra me tirar desse cenário girante, parar tudo, se autoequilibrar e continuar adiante.

domingo, 10 de julho de 2011

Liberdade

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 '__E aí? Tá pronto pra começar?' A vida pergunta, e o que tem a dizer é o esboço de um certeiro 'ainda não sei'. Não que isto seja ruim, ou tão bom assim, mas é que acomodar-se não é a melhor das atitudes pra quem passou a vida toda 'achando' que viveria o resto dela da maneira como ficou. E se ficou é porque não era assim antes, logo, isso foi um processo que mudou aos poucos e encontrou uma zona de conforto lá dentro da cabeça.
Incômodo, incômodo, incômodo. Parece um mantra pra reavivar as próprias esperanças. Eles me cobram, nós nos cobramos, a vida nos cobra. Cada um tem um pensamento a respeito disso, a vida no papel de requerente não é ela em si, mas a nossa, aquela voz que diz que situações podem mudar, que daqui a pouco pode ser melhor que agora e assim por diante, só bastando o sinal de prossiga da nossa parte.
Desacomodar é não deixar o desejo virar um rancor ácido, e por fim acabar com o resto de um caminho em construção. Tempo, tempo, tempo. Quantas vezes isso me soou mal e me fazia perder as noites, no entanto este mesmo tempo me mostra hoje as várias possibilidades de encarar determinadas coisas da melhor maneira possível.
Não se maltratar, resignar nem soçobrar, isto a gente começa a aprender quando a autopunição vai dando lugar à tolerância construtiva, aquela que perdoa e não aceita fim de jogo, que diz 'tudo bem, façamos melhor a partir de agora'.
Cobranças vão existir, é um modo de cutucar as pessoas, e nós o que faremos com elas? Sejam as nossas, sejam as da sociedade, daqueles mais próximos... e as suas? Se há diferença no que os outros querem e no que você quer, opte por você. 
Cartas de alforria, pra muita gente hoje em dia, são mentais. ^^

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Reflexões - semana 27

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A partir de hoje, estou propondo a mim escrever umas reflexões semanais, independente do meu estado de humor momentâneo, acho que além de ser uma coisa legal de se fazer é um jeito de lá na frente eu poder avaliar o que progrediu, o que estacionou, o que ocorreu, e o que eu fiz com tudo o que aconteceu.
Esta é a semana 27 do ano, restam 25, e eu penso que preciso fazer delas o melhor do que fiz com as anteriores. Depois de tanto tempo, aquela sensação de não fazer nada por mim já não bate com mágoa, aliás, nem bate. 
Esta semana coisas tristes ocorreram, muita correria, no entanto tudo muito tranquilo e satisfatório no fim do dia. Fiz coisas que achei que devia fazer, e não estou terminando este dia triste por algo, a não ser com aquela sensação de que amanhã tudo tem de ser melhor. 
Encarar as coisas de um jeito diferente, não levando tudo tão a sério e deixando rolar fazendo o que estiver ao alcance foi o que mais me ajudou nesses dias. Bons dias, e lá vamos nós, o segundo semestre de um ano pra ficar na história da minha vida.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

06/07 - Sem título

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Não sei descrever a sensação de estar decepcionada, somos todos propensos a decepcionar, mas algumas situações são difíceis pra entender. Não quero ser decepcionada sempre, também não quero decepcionar, e esse não decepcionar me traz frustrações, chateações, tristeza por um espaço de tempo.
Poucas coisas me tiram do sério, e estas mesmas poucas coisas bastam pra que eu mude quase radicalmente de opinião, tanto sobre alguém, como sobre algo, aquela intolerância básica a deslizes alheios. Isso reflete muito o que sinto comigo, o mínimo que faço fora daquilo que acho 'perfeito e correto' já é motivo de autopunição.
Tenho muito do que me orgulhar no crescimento desses meses, eu sei que as coisas não vão ser tão rápidas ou instantâneas do jeito que gostaria, ainda bem, preciso exercitar a paciência comigo, a autocompreensão. A vida me cobra a maturidade que eu preciso ter, e que eu quero ter também... lutar todo dia pra tirar do caminho as pedras, nunca chutando pra frente.
Quero olhar pra mim e dizer: '- valeu a pena!'

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aos cuidados do Espelho

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Dê-me a oportunidade de ter alguém, na ocasião em que serei você. Ajude-me na minha falta de traquejo social, na ocasião em que serei você. Me ajude a ser feliz, assim que conseguir ser você... eu sou você... você sou eu incompleto em detalhes.
Partículas de realidade necessárias pra ilusão que quero tornar palpável. Você em mim, eu e você. Nossa confiança construindo a vida que precisamos, acatando o que temos por certo, equilibrando os dias como sempre imaginamos nos sonhos.
Sonho com você, vivo pensando em você, preciso da sua presença pra fortalecer e terminar o que queríamos, sabes que não posso fazer sozinha, e assim volta tudo ao mundo da imaginação. Dê-me sonhos possíveis, não quero perder forças, tempo e energia com fardos que não são meus, nem projeções não minhas. Quero uma realidade tocável já!
O toque me aviva, não me deixe perecer nessa falta de abraços, já disse que quero viver. Sabe aquela esperança? Ainda existe, porém de um jeito diferente, num corpo diferente, numa mente em processo de maturação. Que comigo cresça eu, até você aparecer em mim.
Quero ser você, tu precisas de mim pra satisfazer-lhes as vontades, pense nisso. Cuide de mim, vai precisar desse meu eu amanhã, e quando formos um só seremos completos nessa nossa imperfeição perfeitamente possível.
Nos dependemos, conquiste o espaço que o espera. Os dias nos chamam, está tudo pronto, só falta você, é a hora do nós.

Novo ano...

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Levei muito tempo pra juntar e espalhar coisas. Somar, dividir, multiplicar, desfazer. Falta pouco mais de 40 dias pra mais um ano, e que ano diferente! É muito bom aprender, apreender, praticar... escorregar, cair... e levantar, prosseguir. O início da minha jornada não foi nenhum pouco fácil, ainda luto com as marcas que eu mesma insisto em achar que são minhas... autossequelas...
Elas estão na minha vida, agora fazem parte, mas já não podem doer, pois os tempos mudaram, eu mudei, e evoluí, com tudo, e acima de tudo. Muitas pessoas ou situações na história do mundo têm marcos, únicos, ou muito importantes, em minha vida todas as passagens tiveram importância, e por mais que eu siga um caminho ou outro, eu vejo aquela luz, que me provoca de tão forte: a vida.
Nessa época, ano passado, eu pensava constantemente na morte, num sossego que talvez nunca fosse ter, no entanto a sensação ruim de deixar de lutar era a que mais me machucava, eu não queria desistir, era findar um caminho de um modo humilhante demais.
Hoje estou aqui, um novo começo de ano, um novo semestre, e novas situações pra acontecer. Tudo isso me ajuda a ver com outros olhos a paciência, a perseverança, a constância. 
Minha vontade de viver hoje é maior que a de tempos atrás. Os sonhos mudaram, se aperfeiçoaram, eu consenti e também mudei, estou mudando, por um amor desconhecido e estranho a mim.