segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ser... de si mesmo

Fazer, ser parte de alguma coisa. Por quê? Pra quê isso? O que leva a gente muitas vezes a ter esse tipo de pensamento? Que perda de tempo querer agradar todos. Quanta fadiga se fazer entender. Cada um tem seus pensamentos sobre fazer ou não parte de um grupo, ou qualquer coisa que o valha. Claro, ninguém vai usar isso como desculpa pra se distanciar de todos, não isso pelo menos. Aliás, não precisa de desculpa, se não quer ser e tá certo disso, não seja. A grande ansiedade é viver em cima do muro com tudo, o dia todo, todos os dias, sem descanso, isso é inadmissível.
Eu, eu gosto do meu jeito silencioso de ser, mas também sei que isso não é bom o tempo todo, não porque os outros falam, e sim por sentir essa necessidade de "socialização limitada", limitada a um cinema sozinha, sair pra ir ao parque, ir à casa de alguém querido.
Os outros, os outros, os outros! Os outros e a minha vida... Os outros e a vida deles. Minha vida. Assim, cada um separado, no seu lugar, pense... qual a graça de viver num corpo que é constantemente abatido por falta de proteção? Que proteção? A nossa... a devida. 
Ser de todos, de ninguém... que mundo estranho. Cruzes! Se a questão é esta, ser ou não ser, oras... então seja de si mesmo

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