terça-feira, 20 de março de 2012

Faz de conta

Pensando no rumo das coisas nessa vida. E este incômodo, que está pra lá de ser amigo e age como sombra. Sombra essa que tenho a felicidade de não me acompanhar sempre. Bom isso. 
E eu cresci. É (sussurro). Defina-me crescer. A jornada não foi paralela, meus eus se perderam, se desencontraram. Até o momento acredito estar - em partes - escondendo muito bem tudo, é assim que esta sociedade 'moderna' vive, não? Não... não sei, não gosto do rumo das coisas. Preço, preço a pagar; retorno, lucro, interrogação. Que pensamentos! Ah, pensamentos! Quero um tira-dor emergencial, um emplastro.
Ah, mas que coisa de iniciante, dores antigas com remédios sem profundidade! Relógio marca a hora, mais um minuto empurrando a vida, mais uma hora se arrastando, um dia todo à espera de... de... o que eu espero?!
Olha, garota, tu não tá ali no meio. Crie um lugar, você não tem condições de ficar aqui, te chamam lá fora. Pense rápido, supere isso! Penso, claro que penso, penso tanto que não durmo, presto muita atenção no desregrado dos passos, quem dera os meus tivessem se acertado cedo, quando ainda não havia muros, excesso de conhecimento, excesso do alheio... 
Pense na face determinada da sua fantasia. Pensei (brincadeira sem graça). Agora enxergue você e admita um abismo de situações iminentes entre o primeiro passo e o agora... ninguém acredita nesse abismo, ninguém. A tortura dos medrosos, covardes e inconstantes. A razão que muitos precisam pra dizer não.
Só entre a gente: onde está você? Não me achou porque aqui é escuro, em mim me atrevo pouco a ir lá... é ali que tento empurrar minhas forças a fazerem de conta que podem, pra realmente descobrirem o que são, o que podem vir a fazer... boa noite, mundo...

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